Capítulo 42

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Diana

Alguém diz para o Arthur que eu prefiro ficar na casa da vozinha dele, se eu ficar um minuto a mais perto dessa vaca da Daniela eu vou matar ela? Tá eu sei que eu disse que eu seria a senhora Ceccato, mas meu sangue não é de barata e se essa vaca não tirar agora as patas do meu homem eu juro que arranco aquele aparelho com um soco.

—Amor, porque essa carinha? –Ele disse sentando ao meu lado no sofá, beijando meu rosto e pegando Arthurzinho do meu colo.

—Nada. –Disse ríspida. Ele deu um sorrisinho de canto e quando foi abrir a boca pra falar alguma coisa, a puta sentou do lado dele no sofá.

—Primo, porque não vamos na Mina? Relembrar os velhos tempos, bah eu estava com tanta saudade. –Ela disse deitando a cabeça no ombro dele, mas que caralho já não basta ontem no churrasco o tanto que ela infernizou.

—Verdade. Amor. –Ele disse olhando pra mim. —Quero que conheça a Mina de Gramado, onde preserva pedras preciosas do Brasil, México, Índia, Estados Unidos e de outros Países.

—Ah primo, é difícil dela ir com criança.

—Ah mas, eu estava pensando que tu poderia ficar com Arthurzinho, tu conhece aquele lugar como a palma da mão a Diana ainda não conhece, quebra essa para o primo? –Ele disse bagunçando o cabelo dela.

—Não vou deixar meu filho com ela. –Saiu sem que eu pudesse engolir as palavras, todos na sala olharam pra mim, eu fiquei sem jeito, mas Arthur deu um jeito.

—É verdade ele estranha, vai ficar chorando o tempo todo, acho melhor irmos um outro dia, oportunidade não nos vai faltar. –Assenti.

O dia passou e a tarde fizeram churrasco e chimarrão, em roda de uma fogueira, e a vaca não parava de cercar Arthur, cheguei perto deles.

—Arthur, vem preciso falar uma coisa. –Ela me olhou com cara de nojo e Arthur já deu um sorrisinho diabólico, fomos para o interior da casa.

—Que foi vida? –Ele disse me agarrando e eu comecei a socar o peito dele. —Calma amor, calma o que foi?

—É melhor você deixar eu te socar, porque pegaria mal, eu esfregar a cara da sua prima puta no chão, arrancar o aparelho dela em um soco e depois jogar ela na fogueira, o que você prefere? –Disse em um folego só, com os olhos ardendo de vontade de chorar.

—Amor, tu está com ciúmes dela vida? Eu te amo, ela é minha prima.

—Que você comeu e agora tá louca pra te dar de novo, ela tá no cio, vadia. –Virei de costas e cruzei os braços, ele me abraçou por trás e mordeu meu pescoço me arrepiando inteirinha.

—Vida, eu te amo, eu dou moral pra ela por ser prima, se ela está querendo alguma coisa problema é dela, eu te amo e é tu quem eu quero nos meus braços, então pare de ceninha de ciúmes caralho, muda essa cara porra, meu vô vai pensar que tu não gostou dele.

—Ah que se foda, eu quero ir embora Arthur, quero ir pra casa da sua vó. –Ele me soltou e me olhou bravo.

—Cala boca, não vamos a lugar nenhum, vamos dormir aqui e amanhã vamos viajar cedo.

—Não, eu não quero ficar aqui.

—Mas bah, nós vamos e pronto.

—Você não manda.

—Mando sim, olha guria tu tá querendo levar uns tapas na bunda é? –Ele deu um tapa na minha bunda.

—Ai filho da puta. –Depois me agarrou pela cintura e me colocou em cima do balcão na sala e começou a me beijar. —Você brigou comigo. –Fiz beiço. —Foi grosso.

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