Capítulo 45

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Diana

O que uma madrinha faz? Não nasci pra essas coisas de casamento, Fernanda a madrinha de MARJORIE está abraçada a uma hora com Marjorie chorando, e eu to aqui sentada, trocando mensagens com meu delegado, e porra estou excitada.

—Tá, vocês duas poderiam parar de chorar, e Marjorie você poderia entrar na hidro e relaxar? –Disse de saco cheio daquela sessão madrinha e noiva, porra quando eu casei com Octavio não teve essas nove horas.

—Diana, você já casou e com o noivo em questão, você sabe que ninguém relaxa. –Fernanda disse e não dei uns tapas porque eu sou uma pessoa muito querida.

—Nossa Fernanda você é tão desagradável, precisa lembrar a noiva que a ex do noivo dela é a madrinha dele? –A encarei, considerando a ideia de dar uns tapas nessa sem noção.

—Parem as duas, poxa eu achei que seria uma boa ideia vocês passarem o dia da noiva comigo, mas desse jeito não está legal, eu preciso que vocês me aconselhem, me façam relaxar.

—Não sei porque o nervosismo, vocês se amam? Confere, já se conhecem física e sentimentalmente? Confere, tem um filho? Confere, pra que ficar nervosa porra? É só ir lá enfiar a aliança no dedo, e ir curtir a lua de mel, que particularmente é a melhor parte. –Marjorie sorriu.

—Você é terrível.

—E fiz você sorrir, esse negócio de ficar te mimando, te abraçando, tirando seu folego, só te deixa ainda mais nervosa, agora você vai entrar na hidro bem diva, vai aproveitar ao máximo, depois você vai receber uma massagem dos deuses, e a cerimonia vai ser maravilhosa, quando você ver o seu amor lá, todo esse nervosismo sem cabimento vai passar, e aí você vai ficar ansiosa para o primeiro sexo com o seu marido.

—Você só pensa nisso? –Fernanda disse revirando os olhos. respirei fundo e antes que eu falasse alguma coisa Marjorie disse.

—Mas é verdade, tipo a gente faz amor todo dia, porém não somos casados, na nossa noite de núpcias será a primeira vez com meu marido. –Ela entrou na hidro e deixamos ela.

—E respondendo a sua pergunta Fernanda, sim eu só penso nisso, na verdade estou afim de ir no banheiro e mandar um nudes para o meu delegado, agora mesmo. –Sorri e Fernanda revirou os olhos.

Arthur

Estávamos no hotel com Octavio, eu e William, e onde tem homem sempre o assunto são mulheres, estávamos nos divertindo muito, e eu e Octavio parecíamos velhos amigos, parecia que nunca havia tido nenhum desentendimento entre nós, que bom né. Entre as conversas eu recebia mensagens da Diana, estava entediada com as gurias e ficava me atiçando, safada, a verdade é que eu estava louco para agarra-la e dar o que ela merece por ficar me atiçando.

Enfim chegou a hora do casamento, eu estava na frente da igreja e então chegou a minha diabinha de vermelho, ela veio na minha direção com aquele sorriso obsceno, me puxou para um canto e me tascou um beijo que me tirou o folego.

—Não aguentava mais de vontade de te beijar. –Ela disse com aquela voz carregada de perversão.

—Eu não aguento mais de vontade de meter forte em ti, tu está uma delícia, nunca vou me acostumar com essa sua gostosura e de vermelho, quer me matar guria? Tu é mais gostosa que Chimarrão, porra.

—Claro que sou né, chimarrão é amargo, ruim pra caralho.

—Mas tu gostou, tu tomou lá na vó.

—Não queria dar desfeita. –Eu tive que apertá-la e beijá-la, até sermos interrompidos por William.

—Vão para um motel. –Diana sorriu pra mim e pelo que conheço ela estava dizendo, "até que não seria má ideia". Mas enfim, entramos na igreja e tomamos nosso lugar de padrinhos, depois fomos para a festa, e Diana me provocou de todo quanto é jeito possível eu não aguentava mais, tinha que ir pra casa, mas como éramos padrinho tínhamos que ficar até o final.

—Caralho Diaba, vai pra porra, minha calça daqui a pouco vai estourar, filha da puta.

—Ou a gente pode resolver amor, vamos no estacionamento lá no escondidinho, a gente já fez isso e em uma situação muito pior.

—Tu sai primeiro. –Disse sorrindo.

E então a gente chegou no lugar mais escondido do estacionamento, já nos agarramos e começamos a nos beijar loucamente, ela me empurrou contra o carro e abriu meu zíper com muita habilidade e sem perder muito tempo abocanhou, me fazendo grunhir, ela deslizava a língua por toda a extensão e me chupava.

—Mas que caralho, como pode ser tão gostosa. –Ela sorriu, daquele jeito safado e continuou a tortura, quando vi que não suportaria muito tempo a ergui e a beijei. —E agora o que vamos fazer com esse vestido? –O vestido dela era justo, longo, cheio de pedras, um vestido de festa.

—Porra, e agora? Espera. –Ela disse erguendo com cuidado o vestido, e então se encostou no capo do carro, me maravilhei com aquele esforço todo, ela teve que ficar segurando o vestido enquanto eu me divertia com aquela bunda linda virada pra mim, me agachei e afastei a calcinha dela e passei a língua por toda sua umidade fazendo ela gemer alto.

—Cala a boca caralho.

—Que gostoso. –Continuei sugando e fazendo movimentos circulares com a língua em seu clitóris, e depois a penetrei com força, meti em uma velocidade absurda até que gozamos juntos gemendo sem parar. Ficamos ali por alguns segundos até sentir um gelo forte.

—Quem precisa de motel tendo-se estacionamento.

— PORRA TÁ QUANTO TEMPO AÍ, VIRA PRA LÁ CARALHO. –William virou rindo e então Diana abaixou o vestido.

—Nossa, vocês estão gritando tão alto que qualquer um poderia ver, eu vim colocar o paletó no carro e escutei o escândalo então cheguei aqui e vi que era vocês.

—Você é um sem noção, vai comer a tua mulher e deixa nós transar em paz porra. –Diana disse cheia de raiva. Eu estava respirando fundo, pra não arrebentar a cara do desgraçado. Porra ele viu a bunda da minha guria.

—Desculpa mais sou advogado e sei que no artigo 233 do código penal brasileiro, diz que praticar ato obsceno, o que inclui sexo em lugares públicos é crime, com pena prevista de três meses a um ano de detenção ou multa, mas disso o delegado deve saber não é mesmo?

—Vai se foder vai, eu como minha mulher onde eu bem entender, e aqui nem é tão público assim.

—Desculpa, estou saindo. –Ele saiu.

—Eu odeio ele, odeio. –Diana disse com a cara fechada, louca de raiva............coisa essa, que a deixava ainda mais gostosa.

—Mas ele tem razão, devemos tomar mais cuidado e voltar pra festa. –Devo concordar com ele, eu como o delegado da cidade, devo cumprir a lei na risca, e transar em local público é crime, tá que estamos bem no escondido, mas porra qualquer um poderia vir colocar o paletó no carro como William e ver nosso ato obsceno em público.

—Amor, vamos ficar mais um pouquinho e vamos para casa, você nem chupou meus peitos. –Ela disse com aquela cara de anjo mal, e então eu agarrei a boca dela e a beijei loucamente.

—Tu não existe, tu me faz fazer coisas erradas, sem eu nem pensar nas consequências, anjo mal. –Ela sorriu e então voltamos pra dentro com caras de santos, acabamos envolvidos na festa e dançamos até quase o dia clarear, chegamos em casa e morremos, só fomos acordar depois do meio dia.


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