Capítulo 58

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Diana

Aproveitei a folga de ontem para compensar os cinco dias que deixei Arthur sem sexo. Ele acabou não indo trabalhar e aguentamos uma Heloísa brava depois, porque o papai pode faltar no trabalho, mas ela não pode faltar na creche..........Ela tem apenas três anos e já tem uma personalidade muito forte.

Hoje é dia de GOE, e eu acabo de entrar no estacionamento do departamento.

—Bom dia. –Cumprimentei Diego que estava saindo do carro dele e fomos juntos para dentro.

Ao cruzar a porta de vidro e me aproximar dos armários, encontro, Luana, a perna de avestruz, Veridiana e Suzana de conversa, ignorei e abri meu armário.

—Gostoso mesmo é o delegado. –Luana disse de costas, acho que elas não me viram ainda. —Oh homem gostoso, pena que é casado com aquela louca, uh mulherzinha insuportável, ele não pode nem olhar para o lado, uma hora ele cansa, aí ela vai ver.

—Ela se acha a melhor de todas, só porque é a mulher do delegado. –A perna de avestruz disse. Eu realmente estava tentando manter a calma, mas quando Luana abriu a boca novamente, não consegui me conter.

—O Ceccato quando aparece aqui com aquela calça apertada, tenho que trocar a calcinha, que delicia de volume aquele homem tem.

—Vagabunda. –Gritei, virando ela pra mim com um puxão, ela arregalou os olhos e então eu dei uma porrada de mão fechada na cara dela. Obviamente, treinada como ela é, revidou e rolamos no chão, ela me imobilizou por alguns míseros segundos, mas consegui virar e manter ela imobilizada debaixo de mim, e então eu me aproveitei. Soquei com vontade a cara da miserável e nenhuma amiga dela, ousava nos separar, ela tentava me agarrar, mas estava totalmente presa. Ela pode ser qualquer faixa no jiu-jitsu, mas eu sou faixa máxima na raiva e quando estou com raiva, ninguém consegue me vencer. —Você nunca mais vai mencionar o nome do meu marido entendeu? –Disse dando tapas, ela estava com o rosto cheio de lagrimas e todo vermelho. —Vagabunda. –Dei outro soco e ela pedia por favor pra que eu a soltasse, mas eu estava cega pela ira e então Diego entrou correndo na sala.

—Meu Deus. –Ele gritou e me agarrou, me tirando de cima da putona. —Diana aqui não é um ringue não. –Ele me mantinha firme, seus braços em volta da minha cintura, me pressionando contra ele, eu tentava me escapar, mas ele era mais forte.

—Me solta caralho. –Disse me esperneando, mas ele continuava ali, só me soltou quando trovejou.

—SOLTA A MINHA MULHER AGORA, PORRA. –Ele me soltou e olhou para trás e eu aproveitei pra ir pra cima da Luana, mas logo Diego me agarrou de novo. Senti meu rosto ardendo, pelo tapa que a desgraçada tinha dado, assim que começamos a luta. —Diana. Que porra é essa? Vai deixar o cara ficar te agarrando? –Meu marido disse putaço.

—Já pedi pra ele me soltar.

—Doutor Ceccato, com todo respeito se eu soltar Diana aqui, ela vai voltar a bater na colega de trabalho, isso não é correto.

—Diana. –Arthur disse se aproximando de mim e segurando meu braço. —Vem, precisamos conversar. –Ele disse encarando Diego e me levando pra longe da Luana, quando entramos na sala de Wagner, eu andava de um lado para outro bufando, não estava arrependida, ao contrário queria voltar lá e deformar ainda mais o rosto daquela nojenta. —Pode me explicar essa porra? –Ele disse de braços cruzados, Wagner nos observava.

—ELA ME PROVOCOU. –Gritei.

—NÃO PROVOQUEI NÃO. –Luana gritou do lado de fora e Wagner mandou ela entrar. —Eu não provoquei ela não, só estava conversando com minhas amigas, porque eu sim tenho amigas aqui dentro, não sou igual a você, que arruma confusão com todo mundo, e só faz amizade com os caras, porque? Gosta de comandar eles né? Sabe que os idiotas vão fazer tudo o que tu manda. Abre o olho delegado, o Diego, traz até bolinho de cenoura pra ela. –Arthur respirou fundo e me fitou.

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