Capitulo 32

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Eu não acredito que ele se foi, é tudo culpa minha, eu que deveria ter morrido não ele.

Me deitei ao lado do corpo do Diego e eu não queria sair, eu preciso dele.

- Sophie por favor precisamos levar o corpo.
- NAO POR FAVOR...
- Desculpe, mas precisamos levar.

O medico me levantou e outro cobriu o corpo do Diego e colocaram ele na ambulância.

- Você vai ter que ir depor na delegacia.
- EU NAO QUERO, EU QUERO MEU AMIGO DE VOLTA.
- Sinto muito.

Um policial entrou na lanchonete e me chamou para conversar, se sentamos na mesa e eu não conseguia falar de tanto que estava chorando.

- Eu sei que você está abalada, mas eu preciso saber o que aconteceu.
- Eu... - comecei a chorar.
- Calma, respira.
- Não consigo falar acabei de perder uma das pessoas mais importantes.
- Eu sei, mas para a gente prender o culpado precisamos saber o que aconteceu.

Uma policial chegou e interrompeu a conversa.

- Achamos as filmagens.
- Vamos.

Ele se levantou e seguiu a policial, eu abaixei minha cabeça e comecei a chorar, me levantei e fui até meu carro e liguei pra minha mãe.

- Mãe?
- Espero que esteja me ligando pra dizer que se arrependeu.
- Mãe por favor.... o Diego morreu.
- QUE? COMO ASSIM?
- Mãe, preciso de você.
- Onde você está? eu estou indo.
- Estou na lanchonete chamada Breakfast na estrada em direção a Hollywood.
- Filha volte para a casa da sua bisa.
- Mãe não vou conseguir dirigir.
- Sophie por favor...
- Mãe eu quero o Diego de volta.
- Filha eu sinto muito, ele era um garoto muito bom, eu estou indo, volte para a sua bisa pra receber um conforto, te amo.

Minha mãe desligou o celular e eu comecei a chorar, eu não sabia o que fazer, eu ainda não acredito que ele se foi, não acredito que perdi uma das pessoas mais incriveis do mundo.

Sai do carro e fui falar com o policial.

- Para onde foi o corpo?
- Para o IML, já entramos em
em contato com a familia do Diego e o corpo será transferido para Hollywood para o enterro.
- Vocês conseguiram ver o homem nas filmagens?
- Sim, os policiais já foram atras dele, sabemos aonde ele mora.
- Eu quero ele morto.
- Infelizmente não podemos fazer isso.
- A ENTAO ELE MATOU MEU AMIGO E VAI TER UMA VIDA LONGA? - gritei.
- Sophie se acalme, não podemos fazer isso, mas ele irá mofar na cadeia.

Se afastei me sentei no meio fio e comecei a chorar lembrando de tudo que aconteceu, eu entrei no meu carro e voltei para a casa da minha bisa, ela me ajudou, me confortou, depois de algumas horas minha mãe chegou e me abraçou forte, ela me disse palavras lindas e eu chorei sem parar, eu voltei para Hollywood e foi muito difícil lidar com tudo que estava acontecendo.

1 dia depois...

Hoje é o enterro do Diego e eu estou sem chão, não consigo dormir, passei a madrugada toda chorando, sempre quando lembro dele meu coração dói, hoje o dia está nublado e um dia triste, meu Pai entrou no meu quarto e me abraçou.

- Eu te amo.
- Eu também te amo Pai.

Fomos para o local do enterro, abracei os pais do Diego, eles estavam arrasados, a mãe dele esta gravida de 5 meses e ela não pode passar muito nervoso, mas ela não estava aguentando a dor, assim como eu.

O padre fez uma Oração e todos fecharam os olhos e eu senti a presença do Diego ao meu lado e eu pedi para falar algumas coisas e todos me olharam.

- Diego eu sei que você está aqui do meu lado, segurando minha mão e deve estar secando minhas lagrimas, eu me sinto tão culpada de ter te perdido, você foi um amigo incrivel, você me escutava quando eu precisava, sempre me ajudou, me desculpa por ter brigado com você, espero que você tenha me perdoado, sinto um vazio em mim, mas quando lembro do seu sorriso eu me sinto bem, agora me diz....como vou ficar sem você? quem vai ser minha companhia da farra? meu amigo que me da sermão quando eu bebo demais, você cuidou de mim como ninguem, você se foi tão novo, eu queria estar com você nesse momento te abraçando, por favor me diga que você está brincando e que vai abrir os olhos agora e falar que tudo foi uma pegadinha, eu não vou conseguir viver sem você, por favor, acorda.......eu te amo.

Eu comecei a chorar e meu Pai me abraçou, quando o caixão foi se abaixando eu sentia uma pontada no coração, nunca me senti tão vazia.

E se eu fosse anônima? (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora