Capítulo doze

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Não há o que fazer príncipe, com a morte não se brinca e a meninabrincou demais com ela, isso é uma das consequências, talvez ela não passe dessa noite, lamento

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Não o que fazer príncipe, com a morte não se brinca e a menina
brincou demais com ela, isso é uma das consequências, talvez ela não passe dessa noite, lamento.

Isso é o que estou ouvindo de todas as bruxas do reino e olha que elas são boas.

Chuto a porta a porta do quarto sentindo a dor no meu peito aumentar.

Acordei sentindo essa dor e depois de alguns minutos descobri o porquê.

Ela fez, ela ignorou tudo disse à ela, tudo que conversamos.

Será que ela pensou em mim ao fazer isso?

Será que ela ao menos sabia o que estava fazendo?

Sinto alguém tocar o meu ombro, eu conheço aquele toque, essas mãos cuidam de mim até hoje.

Me viro e encaro mamãe que me encara de volta com o olhar cheio de amor e pena.

Mamã abre os braços e não demoro para estar ali no meio deles, sentindo o seu calor, tentando me acalmar.

__Por que ela foi tão estúpida mãe?, ela não ouve nada do que digo- aperto mais os meus braços contra o seu corpo.
Seus dedos começam a fazer a carícia no meu cabelo, como ela sempre faz para me acalmar.

__Ela fez o que achou certo amor, não podemos a julgar- diz me fazendo a soltar.

__Não defenda ela mamãe, eu disse a ela que encontraríamos outra forma, eu disse para ela não fazer nada, por que ela tem que ser tão teimosa, tão cabeça dura?- digo frustrado.

Kayvrel venha até o quarto, rápido.

Ouço o chamado de papai  e pelo olhar de mamãe ela ouviu.

O tom preocupado de papai, me leva a crer que é algo que tem haver com Sky.

Suspiro caminhando de volta para o nosso quarto.

Ordenei que a colocassem no nosso quarto, porque é nosso.

Vejo toda família na porta do meu quarto, preocupados com algo.

Entro no quarto e a vejo ali deitada, do mesmo jeito.

Mas agora o seu nariz sangra de novo, a sua pele está mais pálida que antes.

__Começou a sangrar derrepente filho, temos de tentar algo- diz papai que senta ao lado de Sky.

__O que papai?, ela é como a gente, ela é única, ninguém sabe como funcionamos, nem a gente- digo elevando a voz ficando cada vez mais bravo.

E a dor continuava ali no meu peito, me lembrando que posso vir a perdê-la e que posso ir com ela.

Kayvrel Vodmont Onde histórias criam vida. Descubra agora