OITO VEZES VOCÊ

CAPÍTULO 90

Capítulo 90 👢
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|Luan narrando|
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Não foi fácil colocar tudo que eu sentia pra fora. Eu tenho medo da reação de Katy, medo dela pensar que sou algum maluco precipitado e acabar tomando um belo não.
— Eu estava há dias tentando negar pra mim mesma o que eu sentia por você. — Ela riu, negando com a cabeça. — Me pegava pensando em você todos os dias, preocupada e com o coração na mão a cada dia que se aproximava da festa do peão aqui em Fort Worth, eu várias neguei que meu sentimento por você era só de amizade, mas as coisas mudaram. — Envolveu os braços no meu pescoço. — E agora eu só confirmo que sinto por você o mesmo que você sente por mim. Não está rápido demais, não estamos precipitados, o amor acontece sem data marcada. E se isso for um pedido de namoro, sim, eu aceito ser sua namorada. — Sorriu e eu sorri de volta, suspirando aliviado.
— É um pedido de namoro, sim e agora você é oficialmente minha namorada. — Aproximei meu rosto do seu e ela riu, me puxando para um beijo.
— Espero que ninguém atrapalhe nós dois. — Murmurou e eu sorri, beijando sua testa.
— Não vou deixar isso acontecer! — Respondi e ela me deu um selinho. — Agora podemos comemorar minha vitória nessa noite lá na minha casa, o que acha?
— Acho uma excelente ideia! — Mordeu o lábio inferior e eu ri, deixando um beijo no seu pescoço.
Abri a porta da camionete para Katy e dei a volta, entrando em seguida. Nada melhor do que comemorar uma noite tão vitoriosa quanto essa ao lado ddela
Katy foi o caminho inteiro me contando sobre sua emoção na hora que eu finalmente apareci na arena. Me contando que seu coração quase saiu pela boca, mas que uma sensação de alívio invadiu seu peito quando eu finalizei a montaria e escapei perfeitamente bem do touro.
— Eu não acho a maçaneta. — Katherine murmurou entre os beijos e eu passei a mão na dela até acharmos a maçaneta.
Abrimos e ela entrou de uma vez para o quarto. Joguei minha mochila no chão, fechando a porta o mais rápido possível.
— Desgruda desse chapéu! — Katy tirou o chapéu da minha cabeça e eu sorri, empurrando ela contra a parede.
— Desgrudo dele porque é por uma boa causa. — Sussurrei e ela foi abrindo minha camisa.
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