CAPÍTULO 135

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Capítulo 135 👢

Luan veio atrás de mim, me chamando várias vezes, mas eu não dei ouvidos. Começamos a discutir no meio da calçada, mas ele me fez entrar na camionete e resolver isso na fazenda.
— Não estou mentindo, Katherine! — Luan esmurrou o volante.
— Está mentindo, sim! — Falei mais alto e ele suspirou fundo. — Você me disse que não corria risco de vida e agora vem o Charles e...
— Você prefere acreditar em um cara que quer te tirar de mim? — Esbravejou.
— Prefiro acreditar na verdade! — O encarei e ele negou com a cabeça.
Paramos na fazenda do meu pai e eu desci, batendo a porta da camionete. Luan desceu atrás de mim e eu entrei em casa feito um furacão.
— Meu Deus, o furacão chegou no Texas? — Meu pai disse e eu caminhei em silêncio até o quarto.
— Katherine, para de ser infantil e me escuta! — Luan entrou no quarto e bateu a porta.
— EU NÃO QUERO FICAR COM VOCÊ SABENDO QUE PODE MORRER A QUALQUER MOMENTO! — Gritei e ele passou as mãos no cabelo.
— Katherine, eu não vou morrer a qualquer momento, para com essa paranóia! — Gesticulou com as mãos.
— Então por que ele disse aquilo? — Dei um passo na sua direção. — POR QUÊ?
— Ele não mentiu, mas também não falou a verdade. — Levantou os ombros.
— Me diz a verdade então, que inferno! — Grudei as mãos na sua camisa e ele se soltou, me colocando sentada na cama.
— Eu e qualquer outro peão corre risco de vida dentro daquela arena, entendeu? Só que meu risco é um pouco maior que o de outros peões. — Murmurou e eu pisquei os olhos, deixando as lágrimas caírem.
— Então saiba que eu não quero ficar ao seu lado, sabendo do perigo que você corre. — Levantei e solucei, me afastando de Luan.
— Katy...
— Eu não quero, Luan! — Falei mais alto e ele deu um passo na minha direção.
— Katy, eu te amo e prometi que vou sempre voltar pra você. — Levou a mão no meu rosto e eu me afastei.
— Ou eu ou o rodeio! — Dei às costas a ele e o silêncio reinou.
— Eu não largo meu chapéu por nada e nem por ninguém! — Foi ríspido nas palavras.
— ENTÃO VAI EMBORA E NÃO VOLTA NUNCA MAIS! — Gritei, caminhando até a porta e abri de uma vez. — Sai daqui, sai da minha vida e não precisa mais voltar, não precisa nem lembrar que eu existo!

...

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