CAPÍTULO 132

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Capítulo 132 👢

|Katherine narrando|

Faz dois dias desde a briga que eu tive com minha mãe e Luan. Ela não estava falando comigo, nem nada do tipo, mas continuava na cidade.
Era de manhã, meu pai havia dito que Luan estava aqui na fazenda, arrumando alguma coisa no celeiro. Caminhei na direção do celeiro e fui entrando devagar. Luan estava de costas, sem camisa e mexendo com alguma ferramenta nas mãos.
— Que pedaço de mau caminho! — Mordi o lábio e ele se virou pra mim.
— Quem te contou que eu estava aqui? — Veio na minha direção e me deu um selinho.
— Meu pai! — Dei de ombros. — Cadê os cavalos? Tá fazendo o que aí?
— Terminando de arrumar uma das portas que quebrou! — Murmurou, voltando sua atenção para a ferramenta em mãos.
— Hum... — Me encostei em uma pilastra.
— Já estou terminando! — Voltou para onde estava e eu fiquei quieta, observando-o.
Luan sem camisa era muita tentação pra mim, ainda mais em um dia tão quente quanto esse. Segurei meu cabelo e fiz um coque no mesmo, me aproximei um pouco mais de Luan e ele finalmente terminou de arrumar a porta. Guardou as coisas na caixa de ferramenta e pegou sua camisa que estava pendurada em uma outra porta.
— Pronto! — Ele foi vestir a camisa, mas eu tomei de sua mão.
— Fica assim mesmo, tá muito gato! — Dobrei a blusa e ele riu.
— Então tira a sua também! — Se aproximou e eu sorri, negando com a cabeça. — Tira, sim, pra ficar igual a mim!
— Mas eu uso o sutiã. — Respondi.
— A gente tira ele também. — Me encostou devagar na pilastra e eu ri.
— Tira pra mim? — Pedi e ele sorriu, segurando a barra da minha blusa.
Levantei os braços e ele tirou minha blusa.
Não falei mais nada, apenas segurei seu rosto e dei início a um beijo. Luan me apertou em seu corpo e nós fomos entrando em uma das repartições do celeiro. Deslizei minhas unhas sobre seu peitoral e ele arfou, chupando minha língua antes de parar o beijo.
— Acho melhor vestirmos e ir lá pro meu quar...
— Não vou aguentar até lá! — Me empurrou contra a parede e voltou a me beijar.
Luan apertou novamente o seu corpo no meu e eu podia sentir o volume formado em sua calça. Se a gente não parasse, iria acontecer ali mesmo. Por sorte o celeiro estava vazio!

...

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