OITO VEZES VOCÊ

CAPÍTULO 42

Capítulo 42 👢
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|Katherine narrando|
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— Obrigada pelo dia de hoje! — Falei assim que Luan parou com a camionete na frente da minha casa.
— Eu que agradeço. — Luan sorriu e eu tirei o cinto.
— Meu pai e sua mãe não estão aqui, porque a camionete não está aqui! — Falei e ele riu, concordando com a cabeça.
— Eles devem ter saído pra beber com alguns amigos, sempre fazem isso!
— Bom, eu vou entrar em casa, porque já está ficando tar...
Luan não deixou que eu terminasse. Segurou meu rosto e me beijou de repente. Foram vários selinhos demorados, um em cima do outro.
— Por que não desce e fica aqui comigo até meu pai chegar? — Pedi e ele me soltou devagar.
— Aceito! — Respondeu e eu abri a porta da camionete.
Descemos e eu fui até o vazo de flores onde ficava escondido a chave de casa. Peguei a mesma, destranquei e entrei com Luan.
— Fica à vontade! — Fechei a porta e tranquei.
— Eu quero mais beijos! — Me empurrou devagar contra a parede e eu sorri, envolvendo meus braços em seu pescoço.
— Quantos? — Mordi o lábio inferior.
— Quantos você estiver disposta a dar! — Passou o nariz no meu e eu sorri, subindo minhas mãos no seu cabelo.
Luan passou seus lábios nos meus e foi dando início a um beijo bem calmo. Sua língua pediu passagem e deslizou sobre a minha. Virei um pouco meu rosto e deixei que ele aprofundasse mais o beijo. Arfei quando ele me apertou em seu corpo e eu pude sentir sua ereção tocando minha barriga.
— Luan... — Sussurrei e ele foi deixando vários beijos em meu pescoço.
Escutei o barulho da camionete do meu pai e apertei os ombros de Luan com força.
— Meu pai chegou! — O empurrei devagar.
— Justo agora? — Esbravejou e eu levantei os ombros.
Luan se sentou apressado no sofá e colocou uma almofada no seu colo. Não quero nem imaginar o motivo dele ter feito isso, me dá um frio na espinha!
Arrumei meu cabelo bem rápido e me sentei no outro sofá.
— Boa noite! — Meu pai entrou, tirando o chapéu.
— Boa noite. — Eu e Luan respondemos uníssono.
— Que cara são essas? — Nos olhou e eu levantei os ombros. — Estavam correndo da polícia?
— A gente estava conversando. — Luan respondeu e meu pai assentiu devagar.
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