Capítulo 30

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Olá lindonas! Queria avisar que estou mudando minha forma de atualizar minhas fics. Então é assim, como demoro muito com as atualizações 👀 quando eu pegar pra escrever, vou fazer mais de um capítulo e ir postando até acabar o que já escrevi, assim vcs terão mais de um capítulo atualizado seguidamente. Feito isso, com uma fic pulo pra outra e faço o mesmo. E agora é a vez dessa aqui, então se preparem vem mais de um capítulo pra vcs pq escrevi muito!!! Bjs ❤️

Na delegacia, Estevão recebia uma ligação de Heitor. Iria almoçar com ele, já que com Maria, não podia e já  que a conversa que pensou que teria com ele pela manhã, foi interrompida por ele ter sido chamado com urgência para o postinho porque naquela manhã, Heriberto não estaria presente ao posto que ambos atendiam. O almoço era genial para conversarem.

E assim, Estevão suspirou nervoso. Estava decidido convencer Heitor, que em hipótese alguma seu amor por Maria poderia ser um perigo a ela. E que jamais a machucaria da forma que ele insinuou . E mexendo no coldre que tinha preso na cintura, ele arrumou a arma, frouxou a gravata pegou as chaves do carro e saiu da sala. Ao atravessar a porta da delegacia, Estevão, não seria mais o delegado San Román, e sim, um pai de família e que estava falhando com ela. 

E na bananal.

Cristina, viu a tarde chegar e Frederico não aparecer para o almoço, que apesar que o cheiro estivesse bom, causou enjoos nela por seu estado. O que não a animou para comer. E então, ainda que tivesse passado a manhã, apenas caminhando por entre o estábulo perto do casarão, agora ela decidia subir em um cavalo e procurar Frederico.

Enquanto, no meio de peões que colhiam maçãs, Frederico, que tinha deixado seu cavalo na mão de Ernesto, olhava tudo com detalhe mas já preste a voltar pra fazenda por estar cheio de fome.

Mas distraído, ele não viu que alguém se aproximava. Débora, uma loira desinibida e jovem que era apenas dois anos mais velha que Cristina, se aproximava. Ela esteve fora da região, por vários dias, por ter passado eles na casa de um tio doente e agora ela estava ali de volta a suas raízes e cheia de saudades de Frederico Rivero, que ao voltar, Débora soube da fofoca de que ele havia decidido casar. O que ela duvidou que ele fosse capaz daquilo . Já o conhecia bastante tempo e tinha estado na cama com ele inúmeras vezes para saber que Frederico não era homem pra casar, ainda que com ele, ela tinha aquelas ilusões, mas que não o pressionava para não correr o risco de não tê-lo como marido e muito menos como amante que eram quando se viam. Ou que Débora achava que ainda eram, mesmo que já tinha passado meses que ela estava longe da cama de Frederico .

E assim, cheia de fogo, Débora animada por trás de Frederico, disse.

- Débora : Eu sabia que não se casaria! Eu sabia, Frederico!

Frederico então se virou, quando teve Débora como um furacão pulando nos braços dele e o atacando em um beijo na boca. As mãos dele abraçou por instinto o corpo dela que saiu do chão que com as pernas abraçou a cintura dele, enquanto ele viu os lábios dele sendo tomado em segundos por ela. Segundo nos quais, Cristina em cima de um cavalo presenciou a cena sentindo que morria.

Ela reconhecia a loira que estava nos braços de Frederico. E Débora, para Cristina, era aquilo que diziam, ela não fedia mas também não cheirava pra ela.  Mesmo Cristina sabendo por Frederico que ele já tinha estado com ela. E ainda assim, ela nunca havia se importado. E a maior prova era que ela chegava ver Débora em suas visitas naquelas terras e se falavam sem rivalidade alguma. O que Cristina sentia naquele momento que aquilo parecia que iria mudar. Pois os olhos dela vendo a cena que via, havia escurecido, os lábios dela torceu de lado e a garganta secou. E o vento passou bagunçando os lindos cabelos daquela morena, que via uma loira em cima do pai do filho dela e se enfurecia.

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