*Passa rapidamente pela adolescência para a vida adulta*
Camilla Ferraz de Andrade é uma adolescente de 17 anos. Estuda no Colégio São Bento que é considerado um dos Colégio mais caro e frequentado por filhos de pessoas de alto padrão financeiro até...
Então aqui está o 2° capítulo, espero que gostem também.
Ótima leitura, A.B.
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Daqui a um mês finalmente completo 19 anos. Moro com a minha mãe na Cidade de Deus, por aqui está calmo, mais ainda está bastante perigoso, como em qualquer lugar. Não quero mais viver com a minha mãe por aqui, mesmo tendo nascido e crescido aqui, ainda assim aqui vai ser sempre a minha raiz, mais minha mãe merece algo melhor, e eu coloquei na cabeça que vou oferecer isso a minha coroa.
Quando tinha oito anos meu pai foi morto, ninguém sabe o real motivo, minha mãe acredita fielmente que ele foi confundido, e acho que foi um assalto não concretizado, mataram e não levaram nada, é o que mais ocorre ultimamente, e até hoje eu e minha mãe sentimos muita sua falta, uma dor que jamais vai ser cicatrizada.
Minha mãe é domestica, quero algo melhor para ela, mais ela se recusa que eu trabalhe, quer que eu estude para ser alguém na vida. Com a ajuda da sua patroa que é bastante gente boa, acabou dando uma casa para mim e a minha mãe que fica em Copacabana, uma casa que era de seu pai que ela não utiliza para mais nada, achei muito legal da parte dela, estávamos sem palavra para o que ela fez, pois é raro isso acontecer hoje em dia.
O bom de morar na nova casa era que ficava perto da praia e do mar. Faz algum tempo que estava ajudando a minha mãe com a pintura da nova casa, a trazer os moveis para cá, estava tudo pronto, tudo arrumadinho, a casa era pequena, mais era bem maior do que a antiga casa que morava com a minha mãe na comunidade. Acordo cedinho para ir à praia de Copacabana com a minha mãe, dava para ir e voltar a pé na maior tranquilidade, minha mãe esta bastante feliz por ter dado uma volta na sua vida.. feliz pela a gente estar seguros um pouco.
Chegando à praia que já esta ficando um pouco cheia, resolvemos logo achar um lugar na areia. Minha mãe trouxe tudo que precisávamos na praia e com isso também trouxemos comida e bebidas. Quero só ver como que a gente iria levar isso tudo para casa de novo, e é sempre assim, vamos sempre animados para a praia, mas na hora de ir embora cadê o animo de carregar tudo?
