[...] – Foi calada pela boca dele que pegou a sua com gosto cheia de excitação. [...]
Phillip encontrou John saindo do escritório mexendo no celular. Deu alguns passos e falou:
- Senhor, acabei de receber a informação de que a senhorita Lucy Adams voltou para Nova York, e está na casa dos pais.
John o olhou sério quando escutou o nome dela, seu maxilar tencionou de raiva:
- Tenho certeza que gostará de saber com quem ela anda se encontrando – Phillip continuou, e vendo a expressão curiosa do rapaz disse – Joe Riley.
- Riley? – Franziu as duas sobrancelhas. Joe Riley era o homem que John havia demitido de sua revista depois de descobrir que ele passava as matérias não lançadas da Premium para as revistas concorrentes.
- Sim, nossos investigadores disseram que se encontram duas vezes, conversas rápidas, mas sempre em lugares distantes e com pouca movimentação.
- Hmmm! Não tô gostando disso, eles devem estar armando alguma coisa. Continue de olho neles, e qualquer passo que fizerem, qualquer movimento estranho me avise imediatamente – Alertou com seriedade no olhar.
- Sim senhor
- Eu preciso proteger a Natasha, não posso deixar que algo aconteça de novo com ela, igual aquela noite na festa.
- Talvez o senhor possa colocar seguranças atrás dela
- Hunf! Ela nunca aceitaria, vai bater o pé com isso.
- Talvez ela não precise saber, eles podem segui-la de longe
- Pode ser – Tocou o queixo pensando. – Mas deixe eu falar com ela primeiro, caso recuse, o que é bem provável, eu vou aceitar sua ideia.
- Como o senhor preferir
- Mas continue de olho na Lucy e no Riley
- Não se preocupe, já enviei meus homens atrás dele
- Ótimo – Deu um tapinha no ombro dele antes de subir as escadas.
Quando abriu a porta do quarto viu Natasha rangendo os dentes para o tablet – O qual reconheceu ser o seu. Abriu um sorriso com a cena:
- Algum problema?
- Sim – Sentou na cama – Ethan está monopolizando o notebook e eu preciso ver o site da agência, encontrei o tablet no meio das suas coisas, pensei em usar, mas não sei a senha.
- A senha é tão fácil – Deu um sorrisinho fechando a porta e andou ate a cama.
- Não vai dizer que é o meu nome – Disse ironicamente.
- Quase – Apoiou as mãos na cama esticou-se dando um selinho nela – Minha linda. – Ficou de pé com aquele sorrisinho arrasador no rosto. Ele se virou para ir ate o banheiro.
Natasha ficou da cor de um tomate, nunca teria imaginado que ele escolheria o apelido dela como senha. Achou aquilo muito romântico. Digitou a senha e logo todo o menu do tablet apareceu, ao acessar o servidor da internet John voltou com o rosto úmido e sem camisa:
- Minha linda eu preciso falar com você sobre uma coisa
- Sobre o que? – Levantou o rosto para ele.
- A Lucy voltou para Nova York e eu estou quase certo de que esteja tramando algo contra você de novo.
- Como sabe?
- Ela tem se encontrado com um cara que eu demiti da revista. Aquele que passava minhas matérias. – Sentou de frente para a morena.
- Sim, eu sei quem é
- Pois é. Ele ficou furioso quando foi chutado, principalmente depois de eu ter fechado as portas de varias outras empresas que tentou buscar emprego.
- Meu Deus John.
- Ele mereceu, se fez comigo poderia fazer com qualquer outro. Fiz um favor aos meus concorrentes – Falou um tanto irritado. Fechou os olhos por uns segundos respirando fundo – Mas isso não vem ao caso, o que me preocupa é que os dois estão juntos e planejam alguma forma de me atingir, e sabem que o meio mais fácil é através de você.
- Então acha que vão tentar me sequestrar de novo? – Perguntou preocupada.
- Eu não sei, espero que não, mas não há formas de saber, por isso eu quero que me escute bem – Segurou as mãos dela ficando mais perto – Eu estou uma pilha de nervos com isso, fico imaginando o que podem fazer com você, a que momento vão dar o primeiro passo, e enfim. Mesmo se eu quisesse não tem como eu ficar 24 horas de olho em você, eu adoraria mantê-la trancada no meu apartamento, pelo menos lá eu saberia que estaria segura e longe de todos – Quando ela bufou com raiva e fez cara feia, ele sabia o quanto isso seria difícil, mas continuou – Eu preciso saber que estará segura o tempo todo, por isso quero que aceite um segurança andando com você, vigiando.
- O que? – Arregalou os olhos. Alguém o tempo todo em seu encalço como uma sombra? Não, ela nunca gostou de ser vigiada, odiava isso. Não poderia fazer qualquer movimento sem saber se tem alguém de olho. Quando começou a negar, ele a cortou.
- Por favor, aceite, isso é para sua proteção. Como acha que vou ficar no trabalho sabendo que você está desprotegida e a mercê de um deles?! Ouça, se eles não conseguirem chegar ate você pegarão algum de seus amigos ou da sua família, e isso deixaria você desesperada o que também me atingiria... Então se não quer aceitar por você, aceite por seus amigos, eles também estarão protegidos.
Aquilo foi um golpe certeiro, sabia que a tinha convencido só por ver sua expressão de ombros caídos. Ela abaixou a cabeça pensando na proposta e sabia que ele tinha razão, se a Lucy foi capaz de fazer tudo aquilo apenas para tira-la do caminho, imagine o que não faria com a ajuda de um homem cheio de raiva e rancor por ter perdido tudo. Levantou o rosto e suspirou alto:
- Tudo bem – Concordou.
John relaxou os ombros, aliviado por ela ter aceitado, não saberia o que fazer se não conseguisse protege-la enquanto estivesse ausente:
- Fico feliz que tenha concordado, porque assim é mais fácil para mim e para os seguranças.
- É?
- Sim, porque com você concordando ou não, eu teria colocado uma escolta para proteger você
- Oh! Então você apenas me fez acreditar que eu tinha uma escolha... Só por cortesia.
- Sim e não, mas eu só quero que entenda que seu bem estar é a coisa mais importante para mim – Tocou o rosto dela.
- Eu entendo John – Esboçou um sorrisinho. De repente um barulhinho veio do tablet avisando que havia uma nova matéria na rede. Natasha clicou em cima e ficou de boca aberta quando viu. Leu em voz alta apenas a primeira parte – John Harris é o mais novo multimilionário de Nova York, logo estará entre os do mundo inteiro.
Ele ergueu uma das sobrancelhas quando escutou aquilo:
- Você comprou um hotel aqui na Cidade do México? – Virou o tablet para ele com a foto do hotel.
- Comprei. Eu gostei bastante daqui, e quero expandir minha rede de hotéis.
- Aqui também diz que inaugurou recentemente um novo resort nas Bahamas, e um cassino-hotel em Las Vegas. Meu Deus! Você ultrapassou a marca de multimilionário.
- Eu sei. Tenho negócios em cada canto do mundo, e pretendo abrir mais. Além de hotéis e resorts, também tenho academias, restaurantes e agora cassinos.
- Uau! Você está há anos luz de qualquer pessoa que conheço – Ficou impressionada com todo aquele "poder". Continuou lendo a matéria. – Você também tem outros polos da Premium em alguns países, não é?
- Sim, Londres, Paris, Japão e Suíça.
- É com certeza dinheiro é algo que jamais será problema para você.
- Mas eu gosto de pensar que quanto mais negócios eu resolvo abrir, mais oportunidades de emprego eu estou oferecendo para quem necessita.
- Sim, sim, sem dúvida. Isso é muito nobre da sua parte – Sorriu – E pensar que a Lucy acha que estou com você por causa do seu dinheiro. Meu pai não é multimilionário, mas com certeza tem o toque de Midas.
- Como assim?
- Oh! – Olhou para ele – É que quando eu e Ethan completamos um ano nosso pai investiu um bom dinheiro em ações na bolsa de valores, com o passar dos anos elas aumentaram juntamente com o dinheiro. Ele ainda administra o meu porque não entendo muito bem como funciona, mas a última vez em que vi o saldo fique zonza com tantos zeros.
- Olha só. Então vocês literalmente valem muito – Brincou.
- Há! Há! Há! Isso. Então não pense por nenhum segundo que quero seu dinheiro e que estou com você por causa dele.
- Eu jamais pensei isso, é ate uma ofensa insinuar algo assim.
- Eu sei, eu sei, mas só quero deixar claro
- Eu nunca me importei com isso. No momento em que soube que estava apaixonado você poderia levar todo o meu dinheiro que eu não me importaria.
- Hmm... Droga, por que não fiz isso antes?! – Olhou para o lado desapontada como se tivesse perdido uma grande oportunidade.
- Veja só – Fez cara de espanto.
- Há! Há! Há! Há! – Puxou o rosto dele para o seu e o beijou – John eu sempre tive uma curiosidade, você tem muito dinheiro, mas anda com algum na carteira ou paga tudo no cartão?
- Há! Há! Há! O que? Que pergunta é essa? – Riu olhando para a expressão dela como se esperasse a resposta para a pergunta mais importante de todas.
- É uma curiosidade – Ela olhou para trás em cima do criado, jogou-se de bruços atravessado na cama e pegou a carteira dele. Ao abrir se deparou com alguns dólares, a maioria de 50. Mas o que chamou mais sua atenção foi a identidade dele.
- Não, Natasha, não olha isso – Ele se esticou para tentar pegar ficando por cima dela, mas a mesma deixou o braço a uma longa distancia e continuou olhando para o documento.
- John Maxen Harris – Estreitou as sobrancelhas – Maxen? Isso não é sobrenome americano é?
- Não, é galês – Apoiou-se em seus cotovelos para não deixar todo o seu peso sobre ela.
- Galês? Nossa
- Sim. É o sobrenome da minha mãe, ela nasceu em Gales, os meus avós são galeses.
- Uau! Que chique.
- Há! Há! Eles saíram de lá quando ela tinha sete anos e foram morar na Itália, o país que minha mãe mais ama no mundo, tanto que as vezes ela mente dizendo que é italiana e não galesa. – Ele balançou a cabeça soltando uma risadinha – Quando ela tinha 15 vieram para os Estados Unidos e por aqui ficaram.
- E você ainda diz que eu tenho muitas nacionalidades no sangue, você também não sai perdendo.
- É, mas por causa disso fui obrigado a aprender todos esses idiomas.
- Então fala galês e italiano? – Virou o rosto para o lado tentando olha-lo.
- E francês. – Completou.
- Ah! Qual é. E eu me achando um máximo por que falo castelhano.
- Mas eu não sei falar
- Você tem três a mais que eu, não tem nem combate.
- Há! Há! Há! Isso é só um detalhe
- Um grande detalhe. – Brincou abrindo as mãos o máximo que podia – Mas o que significa Maxen?
- Maximus. Eu tenho que agradecer a minha avó por ter dado esse sobrenome a minha mãe e não o outro.
- Por quê? Qual era o outro?
- Madoc – Falou com desgosto.
- Ah não é tão ruim. John Madoc Harris – Ela mordeu o lábio tentando não rir.
- É horrível. Significa afortunado.
- Ooh! Combinaria muito com você
- Quer esse sobrenome para você?
- Ah não, o meu já é bem estranho.
- Ah é? E como é? Você nunca me falou.
- Bom os latinos costumam ter sobrenomes bem compridos. O nome da minha avó é Eva Salazar Cortez, só que ela nunca usou o Salazar, porque o homem que perseguiu por anos os ciganos se chamava assim. Então quando se casou todos os filhos tinham o sobrenome Carter Cortez.
- Então você tem os dois sobrenomes da sua mãe?
- Há! Há! Tenho, meus avós são cheios de manias, e essa é uma delas. Então sou, Natasha Carter Cortez Donovan. Ethan também leva os dois nomes.
- Nossa! Seu nome vai ficar gigante quando acrescentar o meu
Ela mordeu o lábio e abaixou a cabeça tentando esconder seu enorme sorriso ao mencionar aquilo:
- Nós sempre assinamos sem o Cortez. Nossa mãe não gostou muito de colocar tudo isso, então mandou retirar o Cortez dos registros, mas para meus avós ainda continuamos com o sobrenome.
- Eles não sabem?
- Não. Minha mãe é advogada então foi fácil manipular a retirada.
- Há! Há! Há! Que feio, enganando seus avós. – Mordeu a orelha dela – Sabia que você está em uma posição muito convidativa?
Natasha olhou para trás e sorriu:
- Não, nem pense nisso, daqui a pouco nós vamos nos arrumar, as ruas já estão lotadas e precisamos terminar o nosso altar. – Falava tentando convencer a si mesma que não era uma boa hora.
- Querida a porta está trancada, e todos estão em seus quartos descansando, ainda é cedo, então acho que nós temos tempo sim – Apoiado em seus joelhos ele passou as mãos por debaixo dela abrindo o botão do seu short e baixando o zíper.
- E se alguém bater na porta nos chamando?
- Dizemos que estamos nos arrumando – Puxou o short para baixo passando por suas longas pernas ate cair no chão. Deslizou com firmeza suas mãos sob a blusa dela beijando cada centímetro ate passar por sua cabeça e descarta-la.
- John o que houve com você? Não podemos ficar um minuto a sós que você logo me ataca. Perdi as contas de quantas vezes fizemos desde que chegamos.
- Hmmm! E você acha isso ruim? – Beijou sua nuca abrindo o fecho do sutiã. Braço por braço ela o ajudou a tirar a peça.
- É claro que não – Apoiou-se em seus cotovelos virando o rosto para o lado – O que quer que eu faça?
- Empine essa linda bunda, abra as pernas e coloque o rosto na cama – Mordeu seu ombro. Beijou toda a sua lombar e saiu da cama. Ele ficou observando salivando quando ela se ajeitou na posição em que pediu. – Você não sabe como a vista é incrível daqui.
- Isso é um pouco embaraçoso – Murmurou ruborizada.
- Não é não. Eu vou fazer você se sentir muito bem – Subiu novamente na cama, passando uma das mãos por entre as pernas dela e a outra agarrando seu quadril, desceu seus beijos sobre a coluna lhe causando arrepios e um gemido quando a tocou intimamente.
Ela sentiu os lábios dele desenhando um sorriso em sua pele, ele adorava ouvi-la gemer, e se continuasse assim ouviria muito mais.
Continua...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Simply, I love you
RomansaO que acontece em Paris deve ser levado para a vida toda. O que você faria se, literalmente, esbarrasse no amor da sua vida na cidade mais romântica do mundo? Natasha Donovan tinha acabado de se formar em Publicidade, e ganhou de seus pais como pres...