54- Grécia (parte II)

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Vocês acharam que não ia ter capítulo hoje? Nem demorei dessa vez, né? Aproveitem 😎

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Fantine

Ficamos nos beijando por mais tempo do que o esperado dentro do mar. Luciana já tremia tanto que eu a abracei forte e acabamos saindo de dentro d'água. Nos sentamos na areia e abri os braços para que ela se aconchegasse em mim. Ela logo me agarrou e me apertou tão forte que eu acabei rindo.

— Você me paga, Fantine.

— Pra que tantas ameaças, Lu?

— Olha o estado em que você me deixa. — Falou que nem uma criança pequena e eu ri. Beijei o topo da sua cabeça e ouvi o seu resmungo.

— Não tenho culpa de você ser friorenta, Lu.

— Você que é calorenta, Fantine.

— Então vamos para o nosso quarto, tomar um banho quente e trocar essas roupas. — Levantei junto com ela e senti seus braços ao redor da minha barriga, me abraçando fortemente.

Após quinze minutos, finalmente estávamos no nosso quarto. Fiz questão de reservar um com vista para o mar, apesar de que tenho a minha própria esposa que já tem os olhos cor de oceano. Quer vista melhor do que essa? Tá bom, eu sei que sou trouxa.

— Fanta, nunca mais me jogue no mar, de roupa e tudo. Eu imploro. — Luciana começou a tirar a sua roupa e eu acompanhei seus movimentos, não querendo perder um detalhe sequer do seu corpo. — Fanta? Alô? — Estalou os dedos em frente ao meu rosto e finalmente despertei. — Até parece que nunca me viu sem roupa.

— Desculpe, me perdi aqui. — Desviei meu olhar para o seu rosto e vi um sorriso de canto surgir em seu rosto.

— Gosta do que vê?

— Não gosto, eu amo. — Simplesmente respondi e vi seu sorriso aumentar.

— Ótimo. — Virou de costas para mim e desabotoou o sutiã, derrubando-o no chão. Mordi meu lábio inferior e continuei a observando, até que finalmente me aproximei, afastando seu cabelo para o lado.

Acariciei sua nuca e a vi se arrepiar. Luciana virou seu rosto de lado e encaixei meu corpo no dela, abraçando sua barriga. Trilhei um caminho de beijos desde a sua nuca até o seu pescoço e senti sua respiração ficar pesada.

— É maravilhoso como o seu corpo reage ao meu. Amo cada parte dele, já o conheço de cor e salteado.

— Não fala essas coisas, Fanta.

— Por quê?

— Você me deixa quente. Não vê? — Levou uma das minhas mãos até dentro da sua calcinha. Senti a sua umidade em seu centro quente e suspirei alto.

— Caralho, Lu. Olha que eu não fiz nada... ainda.

— Mas eu quero que faça. — Me arrepiei com o seu pedido e movimentei meus dedos sobre seu clitóris, no qual ela arfou. — Me faça tua, Fanta.

— Então vem cá. — Caminhei com ela até chegarmos em frente à um espelho. — Quero que veja eu te foder bem gostoso. — A vi morder o lábio inferior e encostar a sua cabeça contra meu pescoço, mas ainda mantendo o olhar em nosso reflexo.

Eu faria tudo outra vez Onde histórias criam vida. Descubra agora