28- Caos

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Oi, pessoal! Desculpa a demora pra postar esse capítulo, mas não estava muito legal pra escrever. Esse capítulo ficou um pouco maior, então boa leitura :)
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Luciana

Nos despedimos do Pablo e todas nós vamos no carro da Karin até o meu apartamento. Fantine segura a minha mão durante todo o trajeto, enquanto estou absorta em pensamentos. Não entendo o porquê de ter acontecido aquilo, sempre tive tanto cuidado com o local. Assim que chegamos, rapidamente vou até os bombeiros que estavam na porta do prédio.

- Por favor, alguém me explica o que aconteceu com o meu apartamento? - Eu pergunto, tensa.

- Luciana Andrade? - Um homem pergunta e eu assinto com a cabeça. - Seu apartamento teve um incêndio de Classe A, que é o incêndio em materiais sólidos como papel, tecido, algodão, borracha e madeira. Seu apartamento ficou bastante prejudicado. Vou levá-la lá. - Nós todas entramos no prédio e vamos até o elevador. A ansiedade tomava conta de mim e eu sentia os olhares das meninas recaírem sobre mim, mas não consigo olhar nos olhos de ninguém. Assim que chegamos no andar, ainda não me atrevo a olhar. Fantine segura a minha mão e olho rapidamente para ela. Sua expressão era tensa, então eu sabia que a coisa era feia.

- Lu... - Fantine começa a falar, mas logo para. Tomo coragem para ver, quando quase estamos na porta. A porta do apartamento havia sido arrancada e vejo alguns bombeiros trabalhando no interior. Assim que coloco o pé para dentro, levo minhas mãos até a minha boca, querendo conter o grito. Uma boa parte do local estava destruído, principalmente os móveis, cortinas, algumas coisas na cozinha. Um completo caos.

- Dona Luciana... eu realmente sinto muito. Ainda não sabemos a causa do incêndio, mas tudo parece muito estranho. Aparentemente não há nada que tenha sido causado por algo elétrico e todas as partes do apartamento parecem bem seguras. - O bombeiro diz.

- Você tá querendo dizer que foi criminoso? - Karin pergunta.

- Não quero dizer nada, mas tudo indica que sim. - Ele responde.

- Leonardo. - Fantine diz, com os punhos semicerrados. Me viro para ela e franzo o cenho.

- Ele pode ter feito de tudo, mas isso é um pouco demais, Fantine. - Eu digo. Ele não poderia ter feito isso, ele sabia a importância desse lugar para mim.

- Ele fez de tudo... - Ela diz e respira fundo. - Então por que não fez isso também? - Fantine demonstrava raiva pelo olhar.

- Não vamos tomar atitudes precipitadas, por favor. - Eu digo, em súplica.

- Ah, por favor. - Ela diz e coloca as mãos sobre a cintura, suspirando impaciente.

- Calma, Fan. A Lu tem razão. - Aline diz e leva uma das suas mãos até o ombro da Fantine e o acaricia. - Vai haver uma investigação e vamos poder averiguar o que ocorreu, de fato. - Ela cede um pouco com as palavras da Aline, mas agora cruza os braços.

- Espero que seja bem investigado. - Fantine diz e começa a morder a sua bochecha, pois vejo o movimentar da mesma. Eu me aproximo dela e apenas a abraço. Ela não descruza os braços, mas sinto seu corpo relaxar um pouco.

- Vai ser investigado, meu amor. Vamos nos unir pra isso. - Eu digo, enquanto a abraço forte.

- Eu sei. - Ela diz, com a voz um pouco mais tranquila. Assim que nos separamos, as meninas vem nos abraçar também.

Eu faria tudo outra vez Onde histórias criam vida. Descubra agora