58- Isso é o suficiente para mim

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Olaar! Após pedidos de uma certa pessoa que ama muito flashbacks 😌 vou continuar o flashback anterior kkkk, com diferença de alguns dias, apenas. AHHHH! E vai ser o capítulo todo de flashback, primeira vez que faço isso. Aproveitem 😊

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• Início do Flashback •

Fantine

Agosto de 2002. Com o passar dos dias, Luciana estava mais tranquila comigo, já que fazia tempo que eu não aprontava com ela. Mas, é claro que eu não me aguentei por muito tempo, pois meu espírito brincalhão sempre falou mais alto, ainda mais ao lado dela.

As meninas estavam aproveitando o dia na piscina e eu tinha que dar um jeito de tirar Luciana de casa, para poder ir para o nosso local. A avistei na espreguiçadeira e segui com meu plano. Sorte que perto dela só estavam Aline e Karin. Me aproximei de onde elas estavam e sentei ao lado da baixinha.

— Lu? — Olhei para ela, que mantinha um óculos escuros e seu corpo estava tomado por um biquíni vermelho. Melhor não olhar demais, Fantine. — Vai mesmo tentar pegar sol? Melhor desistir. — Brinquei.

— Escuta aqui, Fantine. Você não venha zoar a minha cor, que a sua diferença para mim é mínima. — Disse em tom firme, apesar de seu rosto não esboçar qualquer sinal de irritação.

— Pelo menos eu não seria confundida com uma parede de gesso. Nem com um vampiro, ou fantasma, ou... — Antes que eu continuasse, ela me puxou pela gola da camisa, até que eu estivesse bem perto dela. Gente, mas que mulher bruta!

— Repete, Fantine.

— Parede de gesso, vampiro, fantasma, cola bastão e... AHHHHH! — Levantou comigo, continuando a me puxar pela gola, quase me ameaçando jogar na piscina. — Luuu, não!

— Escuta aqui, sua praga. Tu me respeita! — Chegamos à ponta da piscina e pude perceber os olhares atentos das meninas, que não paravam de rir.

— Minha nossa, quem são Tom e Jerry perto de vocês?! Não conseguem passar um dia sem se atracar?? — Patrícia perguntou, enquanto baixava seu óculos de sol para olhar para nós.

— Elas não conseguem, Paty. Essas duas ainda vão dar o que falar mais pra frente! — Aline pontuou e voltou a se encostar na espreguiçadeira.

— Ainda vai dar namoro... — Karin falou, para o espanto meu e de Luciana. A baixinha me soltou e me olhou, um pouco desconcertada.

— O que você quer, maldição? — Ri com o seu apelido e apertei uma das suas bochechas, para a não alegria dela. — Mereço. — Deu um tapa na minha mão.

— Então, rabugenta. Quero te chamar para ir ao nosso local. Vamos? — Senti uma onda de ansiedade tomar o meu corpo e pude ver seu semblante mudar.

— O que vamos fazer lá?

— Podemos ver o pôr do sol, é muito bonito lá. Vamos, Lu! Por favor! — Ela ponderou por alguns instantes, enquanto tentava analisar minhas expressões faciais. Confesso que me senti um pouco envergonhada por ela estar me olhando assim, mas não desviei o olhar.

— Tá. Vamos. Sabe que vamos ter que dar uma desculpa para as meninas, né?

— Sim, Lu. Deixa comigo. Como tá o seu lado de atriz? — Ela fez uma careta confusa ao me ouvir e cruzou os braços.

Eu faria tudo outra vez Onde histórias criam vida. Descubra agora