31- Ensaio

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Oi, pessoal! Desculpem a demora para postar, estive numa correria, com pouco tempo e pouca inspiração. Quero agradecer pelos 8k de visualizações, obrigada mesmo

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Fantine

Eu finalmente vou ganhar alta do hospital. Minha mãe e Luciana estão terminando de arrumar as minhas coisas. Eu não via a hora de começa a me mexer... você perde muita a noção de como fazer isso, após ficar dias deitada em uma cama. Claro que eu tinha que ir com calma... algo que preciso exercitar muito, pois não sou a calmaria em pessoa. Gosto de tudo pra logo, tenho uma energia que preciso colocar em prática, senão enlouqueço.

- Vocês não querem ajuda? - Eu pergunto, ao vê-las arrumando tudo. Luciana se vira para mim e fixa seu olhar no meu.

- Não. Você já ajuda descansando. - Ela diz, com um tom de voz mandão. Começo a mexer as minhas mãos, ansiosa. Liti entra no quarto e vai me cumprimentar.

- E aí, Fan? Como você tá? - Ela pergunta.

- Doida pra sair daqui. - Respondo, sem conseguir conter a ansiedade.

- Entendo. - Agora ela se aproxima mais e susurra. - Sabe que a minha irmã vai ficar no seu pé, querendo cuidar de tudo, né? - Ela ri baixo.

- Ela já tá. - Respondo, também rindo.

- O que vocês estão cochichando aí? - Luciana se vira para nós, desconfiada. Eu e Liti rapidamente disfarçamos.

- Coisas de mulher. - Eu digo. Liti não aguenta e solta uma risada abafada.

- Coisas de mulher? E eu posso saber? - Luciana retruca, com o cenho franzido.

- Infelizmente não, mana. - Liti prontamente responde.

- Que bonitinhas, tudo de segredo agora. - Luciana se vira para continuar a arrumar as coisas. Minha mãe termina a sua parte e se vira para nós.

- Pronto. Bastante coisa pra pouco tempo. - Ela solta um suspiro e vai até mim. - Como você está, filha?

- Doida pra sair de dentro dessas paredes e ir pra casa. - Respondo e ela sorri.

- Vou preparar uma comida bem especial pra você. - Ela agora beija o meu rosto e eu sorrio.

- Olha que vou ser muito mimada ainda. - Eu digo. Luciana havia acabado de arrumar as coisas e também se vira para nós. Eu rio da sua expressão de cansaço.

- Ufa! - Ela diz e vem até nós. - Agora só falta o médico vir.

- Quem precisa de médico quando se tem você? - Eu digo e ela acaba sorrindo, um pouco envergonhada.

- Não cansa de me deixar sem graça, né? - Ela diz, enquanto me olha.

- Não canso. - Sorrio ao dizer. O médico agora entra na sala e cumprimenta à todas nós.

- Boa noite, meninas. Vou dar alta para essa moça aqui. - Ele dirige seu olhar até mim, enquanto sorri.

- Ufa! Já não aguentava ficar mais aqui. - Eu digo.

Eu faria tudo outra vez Onde histórias criam vida. Descubra agora