Capítulo 05

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—Dulce Maria—

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Dulce Maria

  Nicolas definitivamente não era o melhor parceiro em quesitos de treinar luta corpo a corpo. E eu percebia isso cada vez mais quando seu corpo caia no chão e ele resmungava de raiva.

— Não consigo. Literalmente não consigo. Um saco, insuportável, literalmente literal no sentido de morte. Estou vendo minha alma indo embora. Minhas forças faleceram com minha alegria, não me acorde. Não me acorde.

Ele colocou o braço sobre os olhos e se deitou sobre o chão. A respiração ofegante, o peito subindo e descendo com força. Revirei meus olhos e empurrei sua coxa com meu pé. Ele espiou por baixo do braço, depois bufou e voltou a cobrir os olhos.

— Qual parte do não me acorde você não entendeu?

— Acho que toda ela. — Nicolas acertou a outra mão no meu joelho. Era pra ser um tapa, mas pareceu mais como se ele tivesse afastando um mosquito. — Nunca mais te chamo pra isso.

Peguei duas garrafas de água e me sentei ao lado de Nicolas. Ele aceitou de bom grado a garrafa, a água escorria pelos cantos da boca enquanto ele bebia apressado.

— Nem vou acreditar. Geralmente você adora quebrar as expectativas, principalmente quando envolvem felicidade.

— Ah Nick. — Fiz biquinho, ele me encarou, uma sombrancelha levantada. — Você me conhece tão bem.

— Te odeio. — Ele respondeu.

— Te amo. — Retruquei.

— Vamos lá, Dulce. Repita comigo. — Coloquei a garrafa vazia de lado e voltei toda minha atenção para ele. — Eu nunca mais vou trazer meu melhor amigo lindo e maravilhoso para treinar boxe. Nunca mais. Vai, repete.

— Não. — Ele fez uma careta.

— E aí rapaziada. — Olhei para a porta, Guilherme se apoiava nela, Mateus logo atrás, parecendo verdadeiramente alarmado por algo.

— Não tem e aí, não. Ele estava procurando o banheiro e se perdeu. Vem Gui. — Mateus tentou puxar o melhor amigo, mas o garoto mais alto nem se mexeu. — Inferno de garoto.

— Sabe Dulce. — Ele cruzou os braços, os olhos fixos em mim. — Tenho algumas coisas sérias para conversar com você.

— Ótimo. — Me levantei, enxugando o suor do meu rosto com um paninho. — Não quero ouvir, mas foi uma boa tentativa.

Ajudei Nicolas a se levantar, Guilherme bufou irritado a minhas costas. Nicolas fez uma careta, apoiando a mão no ombro esquerdo.

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