Capítulo 15

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•°Dulce Maria°•

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•°Dulce Maria°•

Acordar ainda era um saco. Ainda mais quando era cedo. 

Olhei para o lado, tampando a cabeça com o travesseiro. O barulho insuportável e repetitivo do despertador me dava vontade de gritar. Senti algo acertar minha nuca e levei a mão ao local, sentindo uma pequena dor. 

— Eu quero dormir. Desliga isso e vai estudar. — Disse Lorena, virando-se para o lado. 

Segurei o despertador e o desliguei. 

— Não quero ir pra escola. — resmunguei, ainda com sono. 

— Então não vá. 

— Se fosse fácil assim... 

— Um dia não mata ninguém. 

— Já faltei duas semanas, Lorena. 

— Falte mais uma. 

Revirei os olhos e me levantei. Era apenas uma cicatriz no meu antebraço agora, mas toda vez que olhava para ela, era como reviver o pesadelo outra vez. 

Depois de me vestir, puxei o cabelo para trás e o amarrei. Balancei o ombro de Lorena para acordá-la, e ela piscou sonolenta. 

— Como estou? 

— Linda de bonita. Agora me deixa dormir. Boa aula. Te amo. 

— Te amo também. — sussurrei, pegando minha mochila. 

— Celular, cabeça de vento. — Ela disse. Ri, peguei o celular e saí do quarto. 

Na cozinha, sentei-me na bancada, tomando meu chá. Mateus apareceu algum tempo depois, com o cabelo molhado. Ele sorriu ao me ver. 

— Bom dia. 

— Bom dia. 

— Acordou cedo. — Dei de ombros. 

— Lorena jogou o despertador na minha cara. Literalmente, não estou brincando. 

Ele riu enquanto colocava café na caneca, jogando a mochila em um canto. Fez uma careta depois de beber um gole. 

— Tá gelado. 

— O micro-ondas tá aí pra isso, né. 

Respondi a mensagem de bom dia de Nicolas e desliguei o celular, deixando-o de lado. Observei Mateus, que agora parecia absolutamente feliz tomando o café quente. 

— Terminei aquele livro que você me mostrou. — disse, empurrando a xícara de lado. 

— Sério? O que achou? 

— Muito bom, para falar a verdade. 

— Viu? Eu tenho um ótimo bom gosto literário. 

— Ainda não posso opinar sobre isso. — Ele me olhou, fingindo-se ofendido. 

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