✭ I was the hero but you get the gloryNow I'm the villain inside of your story
I was the saint, you used to adore me
Now I'm the villain inside of your story ☆
Suzana Salvatore. Era esse o nome dela, era essa pessoa quem ela era. Essa mulher que definhava cada vez mais dentro da própria mente.
Perder o marido, o primeiro amor, o verdadeiro amor, roubou uma parte dela. Uma parte que nunca poderia ser reconstruida novamente.
Foram quinze anos de casados, apenas para serem jogados na terra, abaixo de seus pés para os vermes comerem. Foram quinze anos de felicidade, para simplesmente um dia tudo acabar.
Era estranho como a vida continuava mesmo depois disso ter acontecido.
Continuava porque ela tinha um filho, continuava porque ela tinha que ser uma mãe.
Mas ela não sabia, ela não tinha um manual de instruções.
Foi apavorador quando descobriu.
Era tarde, e ela tinha o resultado nas mãos que tremiam violentamente. Ela se virou para o marido, ele tinha aquele sorriso tão grande e brilhante, aqueles olhos tão maravilhosos e hipnotzantes.
— Estou grávida. — Parecia uma benção, mas para ela era um pesadelo. — Eu não sei ser mãe, o que eu vou fazer?
E ela estava chorando, e o marido a abraçava com força para que os ombros dela parassem de tremer.
— Você vai se sair muito bem. — Ele falava sorrindo. — Vamos ser pais, vamos cuidar dessa criança juntos. Deus, eu vou ser pai!
E ele estava rindo e chorando e a beijando, e a única coisa que ela conseguia pensar era: e agora?
Suzana tinha 31 anos quando fielmente segurou o filho nos braços. E ele era tão, mas tão pequeno, que ela chorou.
— Meu filho. — Ela sussurrava, o nariz encostado no da criança, um sorriso enorme nos lábios inchados. — Meu filho, meu menino.
E ela o amava, amava aquela criança que era uma parte dela, um pedacinho do céu que ela podia segurar e balançar e abraçar.
Ela era mãe.
E ela estava feliz, ela estava contente e chorando e rindo enquanto olhava para o garotinho de olhos verdes em seus braços.
Então lá estava o marido, entrando pela porta com um buquê enorme de flores vermelhas.
— Olá, querida.
E ela sorriu enquanto o neném em seus braços se espreguiçava e começava a chorar.
Ela nunca esteve tão feliz.
— Ele tem seus olhos.
Ela disse em uma tarde enquanto os três estavam sentados na varanda de casa, o sol indo embora deixando o céu laranja e rosa.
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Me Apaixonando Por Você
Teen FictionEra uma tarde quente demais quando o carro saiu. Era uma noite muito fria quando Dulce descobriu que sua vida iria mudar de cabeça para baixo. Com o luto não vem apenas a tristeza, vem a raiva, vem a negação, vem a dor profunda. O silêncio, o silên...