Capítulo 10

11.1K 750 542
                                    

°•Dulce Maria•°

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

°•Dulce Maria•°


Faltavam vinte minutos para a última aula acabar e ser a hora do intervalo. Eu juro, nunca saio da sala antes. Mas minha curiosidade sempre foi um dos meus piores defeitos.

Eu conseguia ver Mateus parado do outro lado da porta por causa do vidro. Seus olhos se fixaram nos meus a tempo de um piscar. Ele virou as costas e saiu. Eu me levantei e o segui, obviamente.

Ouvi Nicolas chamar meu nome, mas fechei a porta mesmo assim. Segui pelo corredor, e, quando estava prestes a desistir, o vi.

Mateus estava encostado contra a parede, braços cruzados, cabelo bagunçado, o mesmo livro de antes pressionado contra o peito.

— Por um instante pensei que você não iria me ver.

— Sinto quando alguém está me olhando. — Ele sorriu com ironia. — É sério, é como um sexto sentido.

— Acho que dessa vez agradeço esse seu sexto sentido.

— O que você quer? — Eu ri, um pouco nervosa, enquanto ele se afastava da parede com um ar desleixado. — Não pode ser só para discutir meu sexto sentido, pode?

— Não. Não é sobre seu sexto sentido, embora isso também seja um bom assunto.

— Então? — Questionei.

Mateus mexeu os pés desconfortável, as bochechas ganhando um tom avermelhado.

— Queria que você fosse à biblioteca comigo. Já está quase na hora do intervalo de qualquer maneira.

— Espere... Biblioteca? — Perguntei, surpresa. Os olhos de Mateus deslizaram dos meus até o chão.

— Você disse que tinha várias recomendações interessantes. Adoraria ouvi-las... E eu também gosto da sua companhia.

— Realmente? — Eu sorri, olhando o relógio no meu pulso e dando de ombros. — Certo, tudo bem. Vamos lá.

Segui ao lado de Mateus até a biblioteca. Poderia parecer meio hipócrita, mas eu quase nunca vinha aqui, apesar de amar livros. Raramente sentia a necessidade de vir, mas, olhando para Mateus, como ele seguia pelos caminhos sem se preocupar em se perder entre as prateleiras, parecia que ele pertencia ali. Ele com certeza vinha mais vezes do que eu.

— Bom dia, Lucy!

— Bom dia, Matt. — Agora eu tinha certeza de que Mateus frequentava a biblioteca com uma certa regularidade.

Me Apaixonando Por Você Onde histórias criam vida. Descubra agora