Capítulo 49

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And it's the fight, and the fight of our lives
You and I, we were made to thrive
And I am your future, I am your past
Never forget that we were built to last
Step out of the shadows and into my life
Silence the voices that haunt you inside






°•Dulce maria•°


Estávamos em silêncio, sentados todos um perto do outro, Lorena estava sentada perto do meu pé, a cabeça apoiada no meu joelho, Guilherme estava do lado do Mateus, apoiando todo o lado do corpo na perna do amigo. Mateus estava sentado ao meu lado no banco, a mão segurando a minha com força enquanto ele olhava para o céu.

- O que ela disse praticamente gritou: Eu não queria que você tivesse nascido.

Mateus resmungou, fechando os olhos. Apertei a mão dele com mais força.

- E ela estava errada. - Lorena bufou, Gui concordou.

- É, você sabe disso, né?

Mateus ficou em silêncio, e aquilo me quebrou.

- Você está vivo porque tinha que estar. - Falei, ele me olhou. - E nós estamos aqui porque tínhamos que estar. Agora e sempre. Não importa o que sua mãe pense ou que sei lá, ela está terrivelmente enganada. Você é incrível, e está vivo, e nós estamos aqui.

Ele engoliu em seco, demorou, mas o sorriso que ele me deu valeu a pena esperar.

Era simples e pequeno, escondendo todos as tristezas em uma máscara de alívio e carinho. Eu o amava tanto que nem saberia medir em palavras.

- Obrigado. - Ele disse, e aquilo era tudo.

Obrigado, eu te amo, estou aliviado. Família, amor, carinho.

- Desculpe-me por ser o cara que estraga as coisas. - Gui disse enquanto se levantava. - Mas eu estou congelando, e eu adoraria me deitar em um colchão e descansar minhas costas de velho.

- Uhm. - Lorena se mexeu e balançou a cabeça. - Bem, é, eu iria adorar isso também.

Mateus olhou para os dois, depois sorriu para o melhor amigo.

- Você pode...

- É. - Gui interrompeu antes. - Dormir na sua casa, eu sei. Pensou que eu iria voltar a pé pra minha casa? Que ironia do destino.

- Bem, eu iria falar para você dormir na casinha do cachorro. Mas me lembrei que não temos cachorro. É Gui, você pode dormir lá em casa.

Mateus estendeu a mão, Guilherme o ajudou a se levantar.

- Você está querendo insinuar que eu sou um cachorro? - Ele perguntou ofendido.

Mateus balançou a cabeça rindo e saiu correndo, Guilherme seguiu atrás dele e os dois começaram a correr igual dois malucos.

- Bem. - Lorena se levantou. - Acho que ele está bem, né?

Estendi minha mão e ela me ajudou a levantar. Ao longe, Mateus pulava nas costas do melhor amigo e os dois caiam gargalhando no chão.

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