Ontem, depois da conversa que tivemos com o doutor Rafael, ele nos garantiu que Joice está fora de perigo. Ela foi sedada para que possa se recuperar melhor do ferimentos. Deixamos alguns policiais na porta de seu quarto, pois não sabemos quem são as pessoas que intentaram contra sua vida. Precisamos protegê-la de quem quer que seja. Pedimos para que ele nos avise quando ela acordar. Temos que saber quem fez isso e por qual motivo.
Estou em minha sala, quando ouço um toque na porta. Peço para que entre e para minha alegria vejo Bárbara entrar. Sorrio ao vê-la. Recosto na cadeira, fico brincando com uma caneta enquanto ela vem até onde estou parando de frente a mesa.
– Oi detetive. – Ela sorri e me cumprimenta ao se sentar.
– Oi, tudo bem com você? – Pergunto entrando na brincadeira.
– Tudo bem senhor detetive. Como passou sua manhã? Já almoçou ou ainda está sem se alimentar? – Ela me pergunta ao cruzar suas pernas.
– Ainda não almocei senhora delegada. Estava esperando uma certa mocinha vir me chamar para almoçarmos. Acho que você a conhece. – Vejo-a colocar o polegar no queixo e o indicador nos lábios. – Você não conhece? – Ela meneia a cabeça. Afasto a cadeira me levantando. – Bom, ela é linda, tem uma pela maravilhosa, uma boca linda, um corpo gostoso, um cheiro – Chego por trás e cheiro seu pescoço. Vejo-a arrepiar. – Que me deixa louco. Minha vontade era ficar grudado nela cheirando, mordendo, lambendo e beijando seu corpo todo e dizer a todo momento o quão linda ela é. – Ela suspira e suas bochechas ficam rosadas. – Você ainda não sabe quem ela é moça? – Giro sua cadeira segurando os braços da cadeira aproximando nossos rostos.
– Acho que não sei quem ela é detetive, mas se você me der um beijinho eu posso tentar lembrar, assim eu falo para ela o que você me disse. – Roço nossos lábios e vejo-a sorrir e se afasta. – Ah, mas será que ela não ficará com ciúmes? E se ela nos ver assim tão próximos, acho que talvez não seja uma boa ideia delegado. Ela deve ser cimenta. – Ela diz com a voz em um sopro enquanto passo as pontas dos dedos em seu pescoço. Sorrio ladino ao ver como ela fica. Estou da mesma forma.
– Pode ter certeza que se ela nos ver assim tão próximos ela não ficará com raiva e muito menos enciumada. Minha noiva sabe que meu coração é só dela. – Ela segura a gola do meu terno e passa seu nariz em meu pescoço.
– Adoro seu cheiro branquelo. – Ela diz e não consigo responder. Abaixo meu rosto e ela roça seus lábios nos meus e me beija. Me ajoelho ficando na mesma altura que ela. Nos soltamos e vejo seus olhos brilharem. Sorrio, pois, sempre consigo ver o quanto tê-la pedido em casamento foi a coisa mais certa que fiz em toda a minha vida.
– Oi morena. – Ela sorri contida. – Vamos almoçar? – Ela anui mordendo o lábio inferior. Pego em sua mão ajudando-a se levantar. Grudo nossos corpos e dou um selinho demorado. Saímos de minha sala, tranco tudo e Bárbara me puxa de um lado e eu a puxo para o outro. – Onde você pensa que vai Bárbara? – Ela vem até onde estou.
– Almoçar oras! Não vou gastar dinheiro com comida se tem um monte em casa. – Ela diz dando de ombros. Suspiro e olho em seu rosto. – O que? O que foi que eu disse de errado? – Ela coloca uma mão na cintura enquanto ainda seguro a outra.
– Primeiro que eu não quero nem saber se você tem muita comida em sua casa. Hoje à noite a gente pode chamar o João e a Cris aí acabamos com ela. Segundo EU te chamei para almoçar ENTÃO, eu pago e não quero ouvir reclamações. – Ela ergue a sobrancelha e seguro para não rir. – E em terceiro e mais essencial de tudo eu quero ficar um tempo com você. Não quero ver você dentro de uma cozinha esquentando ou fazendo as coisas para comermos sendo que podemos sair e curtir esse tempinho. Já basta termos dormido cada um em seu apartamento e não trabalharmos na mesma sala, então agora eu quero ficar um pouquinho com você, sair por aí e mostrar para todos minha linda noiva. – Puxo-a para fora do prédio. Bárbara não gosta quando a beijo na frente das pessoas. Ela diz que temos que manter nosso relacionamento de forma profissional aqui dentro e eu concordo com ela. Sem darmos motivo já falam imagine se fizermos algo. Só temos alguns momentos de intimidade quando estamos sozinhos em nossas salas, mas nada além de beijos, não passamos disso. Não gosto de me expor e muito menos quero que Bárbara seja exposta.
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A lei é o Amor.
De TodoEm uma cidade pataca no interior de São Paulo que de dois ano e meio para cá vem sendo aterrorizado por assassinatos hediondos. Mulheres com mais de vinte e cinco anos sendo brutalmente assassinadas, tendo seu couro cabeludo arrancado. A única pista...