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(Narrado por S/N)

Acordei com o som do alarme que estava do meu lado, ainda cansada , fui tentar desliga-lo acabei caindo no chão.

- Cacete! - gritei ao levar um susto com a queda.- Já são 7 horas?- Olhei para o despertador ainda confusa e toda atrapalhada tentando me levantar.- Como assim?! São 7:45 ?! Eu devo ter ajustado errado ou sei lá deve ser esse relógio que não funciona direito.- Lá vem eu de novo querendo botar a culpa de tudo, nas coisas, claro que não era culpa do pobre relógio, pois eu lembro-me, que o relógio já havia tocado mais de quatro vezes há alguns minutos atrás, mas eu acabava o ignorando e voltava a dormir toda vez.- Caramba S/N você é uma irresponsável mesmo! Talvez sua mãe estivesse certa! Talvez você não devesse morar sozinha, talvez devesse ter ficado no Brasil, pois nem acordar cedo você consegue.

Fui correndo em direção ao banheiro escovei os dentes, fiz um coque no cabelo pois não iria dar tempo de pentear , tirei algumas roupas da mala e vesti, depois calcei alguns sapatos que eu havia separado para o dia.

Eu estava com um fedo enorme de baixo dos braços e como não tinha tempo de tomar um banho e meu desorante, por incrível que pareça, quando eu mais precisava dele, ele havia acabado, eu resolvi usar o aromatizador do banheiro, e até que o cheiro não era tão ruim assim,era de hortelã com cereja.

A seguir, peguei minha mochila e saí do apartamento em direção ao elevador, ele ficava um pouco longe do meu apartamento e para chegar até ele teria que passar por um enorme corredor, mas como eu obviamente não tinha tempo, saí correndo o mais rápido possível até o elevador antes que ele fechasse (acho que os vizinhos devem pensar que eu sou uma louca, o que não deixa de ser verdade).

Eu ainda estava correndo até o elevador, foi quando entrou um rapaz de boné, dentro do elevador, ele estava com o seu olhar atento ao seu celular, a porta estava se fechando, então gritei para que o rapaz parasse a porta pra mim, para que eu pudesse entrar.

- Eeiii! Para o elevador! Para o elevador! Não deixe a porta se fechar!- Com aquele grito ensurdecedor, concerteza todos os outros moradores já deveriam ter acordado. O rapaz percebeu que eu estava o chamando e no mesmo instante colocou o braço para parar o elevador, assim consegui entrar.- Ufaa...-estava sem folego , pra mim era como se eu tivesse participado de uma maratona, e eu me sentia vitoriosa.- ....Obrigada!- Disse ao tentar retomar o folego.

- Você está bem?- O Rapaz se virou pra mim, foi então que o clima ficou estranho entre nós dois.- Você....voc...cê é o, Tom Holland!?- Estava espantada, o Tom Holland estava na minha frente na quele exato momento. Como assim ? - Acho que correr não me fez bem, estou vendo alucinações.- ouvi ele dar uma leve risada.

- Não, não sou uma alucinação. Sou real, ele abriu um pouco os braços para mostrar que ele estava realmente ali.

- E o que você faz aqui?

- Eu moro aqui.- Ele apertou o botão do elevador que levava para o andar de baixo.- E você? Nunca te vi por aqui, é moradora nova?

- Sim, me mudei ontem pra cá. Na verdade eu sou do Brasil.

- Ah, que legal, já fui pro Brasil uma vez! Gostei de lá, preciso ir mais vezes , talvez da próxima vez vou com toda a minha família, acho que o Paddy vai gostar. E você veio pra Londres fazer o que?.

- É que eu ganhei uma bolsa em uma faculdade daqui.

- Inteligente, gostei. E vai fazer faculdade do que?

- Estava pensando em fazer artes visuais. Gosto muito de fazer pinturas e desenhos. Meu sonho é trabalhar com isso.

- Legal, qualquer dia desses você tem que me mostrar alguma pintura sua.- ele sorriu pra mim.

- Claro.-sorri de volta. O elevador chegou no nosso andar, assim, saímos e fomos até a recepção , sentei em uma poltrona, peguei meu celular e tentei chamar algum Uber que me levasse para a faculdade, mas estava com dificuldades para mexer naquele celular, ele estava travando igual um louco.- Anda por favor! Funciona celular!- implorava para o celular como se ele fosse mesmo me ouvir. Foi então que o Tom se aproximou de mim.

- Algum problema? Precisa de ajuda?

- Não, não é nada, é só o meu celular que está travando e eu não consigo chamar um Uber.

- Se quiser eu posso te levar? Meu carro está aí.

- Ah, não precisa, qualquer coisa eu dou um jeito.

- Mas pra onde você vai?

- Eu estava indo pra minha faculdade acertar uns assuntos sobre a minha matrícula.

- Mas eu posso te levar, você me diz onde é que fica no caminho.

- Tudo bem.- Não queria incomodar, mas eu já estava atrasada e qualquer ajuda séria muito bem-vinda.

[...]

Durante o percurso não conversarmos muito só algumas vezes, o clima ainda estava um pouco estranho entre a gente, mas o que não impediu que a gente desse algumas risadas. Chegando na minha faculdade, ele me ajudou a sair do carro.

- Obrigada mesmo! Não sei nem como te agradecer.

- Não precisa me agradecer, aliás gostei bastante de conversar com você. Bom, agora preciso ir te vejo mais tarde talvez?- Diz ele sorrindo pra mim

- Talvez ? - Sorri de volta.

- Tchau!- Ambos nos despedimos.

Ele foi embora e eu entrei dentro da faculdade.


Continua...

Continua

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《♡IMAGINE♡》Tom Holland: A Gravidez Onde histórias criam vida. Descubra agora