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( S/N narrando)

Entrei na faculdade e andei por um enorme corredor procurando alguém que pudesse me dizer onde eram feitas as matrículas, mas todos pareciam ocupados demais para me ajudar.

- Olá? Posso ajudá-la com alguma coisa?- ao ouvir uma voz que vinha atrás de mim me virei pra ver quem era, era uma garota um pouco mais alta que eu e loira.

- Aah, oi, é que eu não sei onde são feitas as matrículas, estou igual uma doida há horas procurando alguém que pudesse me ajudar.

- Você também veio se matricular? Que coincidência! O que você vai cursar? Eu vim fazer advocacia. Aliás meu nome é Olívia, prazer.- Ela estendeu a mão com um sorriso radiante no rosto.

- Prazer meu nome é S/N.- Estendi a mão retribuindo o gesto da Olívia e sorri.- Vim fazer artes visuais.

- Seu sotaque é bem diferente dos que eu já ouvi, da onde você é?

- Naverdade eu sou do Brasil. Vim pra cá pra fazer a faculdade.

- Que legal! bienvenida hermana!- fiz uma expressão confusa.

- Como assim?

- Vocês não falam espanhol lá no Brasil?- Fiquei um pouco sem jeito.

- Na verdade falamos português, mas eu também falo espanhol.

- Aaah que vergonha, me desculpa , me desculpa mesmo.

- no tiene por qué pedir disculpas.- Sorri e ela sorriu de volta.

- Vem comigo eu te mostro onde são feitas as matrículas.

Ela me levou até uma salona enorme.

[...]

- Bom, eu já vou, vou sair com alguns amigos, espero que de tudo certo com a sua matrícula. - ela acenou e foi embora.

Tudo foi bem sucedido, consegui me matricular, e pra comemorar fui dar uma volta pela cidade e conhecer os pontos turísticos, por que desde que cheguei não consegui aproveitar muito.

Andei o dia todo e me diverti bastante. Fiquei praticamente o dia inteiro fora de casa, já estava um pouquinho tarde então decidi voltar pro meu apartamento, chamei um Táxi.

Já de volta pra casa, paguei o Táxi e saí do carro, mas por conhecidencia do destino acabei dando de cara com o Tom de novo. Ele estava dentro do carro dele que estava estacionado em frente ao prédio, me aproximei pra dar um olá mas percebi que ele estava cabisbaixo e triste. Não queria me intrometer , mas não conseguia ve-lo daquele jeito e não fazer nada, tomei uma decisão e fui conversar com ele.

- Oi? Tom? Tá tudo bem?- ele estava distraído, mas assim que me ouviu se assustou.

- Oi, oi , oi, não tá tudo bem!- ele se virou pra mim.

- Aa, é você.- Ele sorriu e tentou disfarçar.

- Tom você tá bem mesmo? Eu vi você cabisbaixo. Eu sei que sou só uma estranha mas se quiser conversar prometo que não conto pra ninguém. Eu prometo.- levantei a mão como forma de fidelidade.

- Eee... É que é um assunto pessoal, mas eu tô precisando muito conversar com alguém. Então acho que vou aceitar.- Eu e Tom fomos pro meu apartamento. Preparei um chá pra ele se acalmar e ele se sentou no meu sofá.

- Aqui.- Entreguei o chá pra ele. Ele estava quieto olhando pro chá enquanto ele olhava a fumaça sair da caneca.

- Eu não sei como contar isso, é que é difícil, eu não sou o tipo de pessoa que gosta de expor a minha intimidade assim pra ninguém mesmo que eu seja famoso e tal.

- Mas eu não sou ninguém, sou ee...sua amiga, se quiser desabafar tudo bem.

- São os meus pais. Nós brigamos.

- Hum. Eu sinto muito. Mas se puder responder, se você não quiser não precisa. Mas...porque vocês brigaram?

- É que eles queriam que eu casasse e tivesse filhos logo, pra assumir os negócios da família mas eu disse não. Aí brigamos. Meus pais implicam muito comigo mas eu os entendo, eles só querem meu bem e ainda mais por eu ser o mais velho, tenho que ser um exemplo para os meus irmãos, mas as vezes acho que eles deveriam me ouvir mais e deixar fazer o que eu gosto como atuar.- ele estava muito agitado e ansioso, assim deu um gole no chá.

- Eu te entendo, minha mãe não é uma pessoa fácil de se lidar, digamos que ela é muito protetora e mandona então ela quer sempre tomar todas as decisões por mim.- ele olhou pra mim.

- Parece que temos alguma coisa em comum.- ele sorriu fraco e voltou a olhar a caneca.- Só espero que eles entendão a minha escolha. Não quero ficar brigado com eles.- coloquei a minha mão sobre a dele.

- Uma hora eles vão ter que entender, eles são seus pais podem até ficar brigados com você, mas uma hora terão que se perdoar, você é um ótimo filho, não tenho dúvidas disso, vai dar tudo certo.- ele sorriu.- Acredite, e outra, qualquer coisa que você precisar, como uma xícara de açúcar ou até mesmo alguém que possa te ouvir, te dar concelhos ou pelo menos tentar te acalmar, lembre-se, eu estou aqui, você não está sozinho.

- Obrigado. Ele me abraçou, acho que já vou, ee...Até a próxima.- ele deixou o copo sobre o porta copo em cima da mesinha de centro se levantou e me abraçou, retribui. Mas antes de sair ele se virou.- Aah, me desculpe, mas da última vez havia me esquecido de preguntar seu nome.

- Meu nome é S/N. sorri

- Bonito nome.- ele sorriu de volta olhando nos meus olhos.- Tchau.

- Tchau. - Ele saiu e eu fechei a porta.

Continua...

《♡IMAGINE♡》Tom Holland: A Gravidez Onde histórias criam vida. Descubra agora