Gatilho: estupro infantil.
Marília, 2008
A tarde caía naquele clima de cidade do interior e Kelly se distraia com suas bonecas enquanto passeava pela praça. Sua mãe havia saído para fazer as compras necessárias da semana e a menina decidiu não acompanhá-la, pois estava cansada de pedir coisas à mãe e receber aquele olhar triste como resposta. A garotinha loira levava sua boneca maior para passear enquanto a outra ficava dormindo na casinha que improvisou em cima do banco. Não havia ninguém no local, pois as pessoas estavam ocupadas demais aproveitando o final de semana em suas casas, com suas grandes famílias, comendo o que quisessem e a hora que quisessem. A garota balançou a cabeça para afastar aquele pensamento e se concentrou em conversar com sua boneca.
- Aquele alí, Ana? - Ela sussurrava apontando para o nada.
- Claro, Ana. Aquele vestido ficaria muito elegante em você, vamo lá agora mesmo experimentar.
Kelly seguia com sua brincadeira solitária e ia na direção que apontara anteriormente. Uma ou duas pessoas passaram pelo local, mas a garota ignorou, pois eram grandes e só lhe interessaria se fosse uma amiga ou amigo para brincar com ela. Após uma volta completa na praça, Kelly retornou para a casa de suas bonecas. No meio do caminho, percebeu a presença de um menino sentado em seu banco com a sua boneca nas mãos. Ele era grande demais para brincar com ela, mas acariciava a boneca enquanto tinha os olhos azuis fixos na garotinha que andava até ele.
- Olá! Posso brincar com você? - Ele perguntou assim que a garota chegou ao banco. Com os olhos ainda fixos naquele rostinho angelical, ele não conseguia conter aquilo que sentia, ficando óbvio demais.
- Você é menino. Além de ser grande demais para brincar com bonecas, - Kelly olhava para a boneca, quase implorando com o olhar para que ele lhe entregue logo o brinquedo. O rapaz sorriu, mostrando os dentes perfeitamente brancos, a sobrancelha esquerda levemente arqueada. Ele olhou novamente a boneca em suas mãos, depois a garotinha em
sua frente.- Eu tenho uma irmã mais nova, sabe? Ela tem quase a sua idade. Nós só temos um ao outro, então eu sempre brinco com ela em nosso quarto de brinquedos.
Então Kelly reagiu da forma exata que o garoto esperava. Os olhinhos azuis se arregalaram e a boquinha formou um "O" perfeito. Ah, como ela tem um rostinho de boneca, de anjo, certamente o rostinho de um anjo.
- Vocês tem um quarto inteirinho só para brinquedos? - Kelly quase gritou.
Seus bracinhos fizeram um arco ao redor do corpo enquanto ela tentava demonstrar o tamanho que ela imaginava ser aquele quarto. O garoto olhou maravilhado a expressão dela. Ele não suportava nem esconder aquele desejo que crescia, como um monstro que tomava conta dele por inteiro. Nunca havia imaginado sentir algo assim por um anjinho como aquele.
- Sim! Um quarto só para brinquedos! E eu posso te dar acesso total à ele e a todos os brinquedos que estão dentro. Minha irmã está viajando com a nossa mãe, então não haverá
briga. Se você for uma boa garotinha, pode voltar lá para brincar com a minha irmã.- Eu adoraria, mas minha mãe diz que não posso falar com estranhos, muito menos acompanhar para outro lugar.
Kelly esbanjava seu arzinho angelical, deixando o garoto com os olhos brilhantes e com sua vontade de tê-la só para ele aumentando cada vez mais.
- Você é uma garotinha muito esperta para sua idade. - Ele morde os lábios, pensando no que dizer para convencê-la - Eu não sou um garoto mal, eu só queria te levar para conhecer os brinquedos de minha irmã. Não temos só bonecas por lá, sabe? Nós podemos brincar por aqui mesmo, se você não quiser ir lá, mas não teremos tantos brinquedos...
- Um quarto inteiro de brinquedos... - Kelly sussurra, ainda impressionada. Seus brinquedos cabem em uma caixa e ele tem um quarto inteirinho. - Eu topo. Estou muito curiosa para
conhecer esse quarto inteirinho repleto de brinquedos.- Vamos, pequena! - O maior levantou do banco e seguiu caminho.
Em uma mão, a boneca de Kelly, na outra, a mãozinha pequena da garota. A garotinha passou o caminho todinho tagarelando sobre suas bonecas, seus poucos brinquedos, a escola, a sua mãe e a falta de seu pai. O rapaz ouviu tudo, apenas admirando o quão linda aquela princesa era. Os dois entram na casa, depois que o garoto abriu a porta.
- Meu Deus, que casa enorme. - Kelly coloca as duas mãozinhas cobrindo a boca. - Eu nunca entrei em uma casa assim.
- É grande mesmo. - O rapaz olha ao redor e volta a olhar o anjinho. - E é toda nossa. Ele sorri, mostrando novamente aqueles dentes extremamente brancos. - Vem! - Ele estende a mão para ela. - Vou te mostrar os brinquedos.
Ele pega na mão dela, que o acompanha saltitante, empolgada com a expectativa de ver muitos brinquedos em um quarto inteiro, maravilhada demais com aquela casa. O mais velho entra no cômodo com a garota, que olha tudo ao redor no mesmo instante.
- É tudo tão lindo, é tão grande! - Ela diz com um sorriso lindo nos lábios. O que deixa o garoto mais admirado com a garota, despertando sentimentos mais confusos, que se tornam mais difíceis de controlar.
- Vem, pode escolher o que você quiser. - Ele fala apontando para os brinquedos.
Kelly escolhe outra boneca em uma das caixas e o menino se aproxima dela, se sentando ao seu lado.
- Essa é a mais bonita! - A menina diz abraçando a boneca.
- Eu tive uma ideia! Vamos brincar de mamãe e filhinha? A boneca é nossa filha, o que acha? -O rapaz pergunta com a voz levemente embargada.
- Mamãe e filhinha? Eu adoro! - Kelly bate palmas, aprovando totalmente a ideia. - Eu tava brincando disso na praça, mas eu tava sozinha. Vai ser muito melhor brincar com mais alguém, e você vai ser o papai. Eu sempre quis ter um papai...
- Isso, eu serei o papai e você a mamãe. Você é a minha namoradinha. - Ele abaixa a cabeça, desviando o olhar. Ela assente com a cabeça enquanto começa a balançar a boneca para fazê-la dormir.
- Pronto a Talita dormiu. - Ela diz depois de alguns minutos, colocando a neném próxima do pai.
- Verdade. Você é a melhor mãe do mundo. - Ele fala um pouco nervoso. - Vem cá, vamos dormir também?
Ela a olha com os olhos arregalados, sem entender ao certo o que ele quis dizer.
- Deita aqui, vamos dormir de mentirinha. - Ele se deita na cama e chama a garotinha.
Ela se deita logo depois, feliz por tornar a sua brincadeira predileta tão real, tendo um papai para a sua filhinha. Os pensamentos dela são interrompidos com carinhos de leve pelo seu corpo. A garota continua quieta, sua mente é ingênua demais para entender o real sentido daquelas carícias que se intensificam ainda mais. Até que o garoto a pega no colo,
tirando a sua roupa.- Eu não tô entendendo, por que você tá fazendo isso? - Kelly pergunta nervosa, confusa com a mudança brusca.
- Relaxa, nós só estamos brincando.
Após tirar as roupas dela o rapaz põe ela de volta na cama e também tira a sua calça e cueca, ficando apenas de camisa, se juntando a menina na cama. Ela o olha assustada, com o seu
corpo imóvel. O rapaz a pega novamente, colocando-a nua em sua frente. Ele a beija devagar, primeiro no rosto e depois dá um selinho em sua boca. A garota continua imóvel, confusa, em choque. Ele faz carinhos por todo o seu corpo, até chegar na sua intimidade, depositando um beijo na mesma, em seguida põe seu membro lá dentro, fazendo movimentos leves dentro dela,
até ele não resistir e penetrá-la, o mais devagar que ele consegue. Mas a garotinha dá um grito e começa a chorar, sentindo uma dor por dentro.- Calma, já estamos terminando...
Ele diz enquanto continua se movimentando. Lágrimas também caem do rosto do garoto, dor e prazer misturados. Até que ele chega ao orgasmo, tendo o seu prazer saciado, restando apenas muita dor ali.
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Como estava em pdf, perde um pouco o formato quando damos copiamos e colamos. Tentei arrumar aqui, não sei se deu direitinho.
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Marcas do Passado
RandomDaniel e Kelly, dois corações machucados e marcados para sempre pelo passado de cada um. Será que o amor pode uni-los e cicatrizar as marcas que o passado deixou? Venha ler e embarcar nessa história com muito drama e romance. **** Atenção, essa hist...