Capítulo 54

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Oi gente. Antes de começar o capítulo de hoje eu gostaria de dizer que Marcas do Passado está se aproximando da reta final e isso tem me deixado tão sensível kk. E ai, me digam o que acham sobre como vai ser o final. Confesso que eu tenho algumas ideias em mente, mas ele ainda nao se encontra escrito, o que significa que eu vou adorar ler as teorias de vocês rs.

Tenho alguns outros projetos em mente para depois de Marcas do passado ou até paralelamente ao final porque essa história tem pedido para ser escrita kk. E uma obra sobre realeza. Confesso que tem um livro que estou lendo que está me dando ainda mais vontade de escrever sobre isso kk. Eu nunca indico livro aqui mas resolvi deixar esse aqui pra vocês, porque é simplesmente maravilhoso. Se chama Golpe de Estado e e da Rafaelly_Raquel? Acho que não irão se arrepender de ler essa história.

Bom, vamos ao capítulo? Um beijão e até a próxima. Ah, ouçam a mídia na parte do ponto de vista da Kelly. Acho que tem tudo a ver com o clima dessa parte rs.



Daniel.

Eu me aproximo mais a fim de olha-lo mais de perto. Não consigo acreditar no que estou vendo. Não pode ser ele. Claro que não é ele.

— Eu posso saber o que aconteceu aqui? Ouço a voz de Sônia falar em um tom firme, olhando para o homem que penso ser o meu pai.

— A minha mulher está aqui e eu vim buscá-la. Ela vai voltar comigo para casa. Vejo ele tentando se soltar das mãos que o segura, mas sem sucesso.

— Ela só volta com você se quiser, e eu juro que vou tentar convencê-la a não fazer isso. — digo sem pensar. Eu nem sei como falei aquilo e nem como minha voz saiu tão carregada de ódio. Sinto os olhos verdes do homem cravados em mim. Ao sentir aquele olhar sinto uma vontade quase que instintiva de me afastar alguns passos. Isso me dá ainda mais certeza de que ele é o meu pai e essa sensação é a minha mente reagindo aos traumas.

— Nossa, temos só gente atrevida aqui não é mesmo? Quem são vocês pra falarem assim comigo? Uma mulherzinha idiota que se acha a fodona e um moleque imbecil que acha que me mete medo. Ele sorri com desdém enquanto continua com seu olhar fixo no meu.

— Eu não acho nada. E você deveria sentir medo da sua mulher que pode te por na cadeia agora mesmo. Eu o digo o olhando também.

Ele gargalha, como se eu tivesse dito que a terra é plana e que o sol e azul.

— Você é engraçado sabia? Muito obrigado por me fazer rir. Ela nunca vai me por na cadeia e sabe porque? Porque ela me ama. E também porque ela sabe que assim que eu sair da delegacia, porque não dará em nada, eu vou voltar pra casa com muita raiva. E você não vai querer me ver com raiva né julha? Ele olha para uma mulher que está proxima a ele é assim que o faz percebo que a mulher se aproxima de mim, como se quisesse se proteger do marido.

— Oi julha. Eu digo baixinho, ignorando por um momento aqueles olhos que continuam em mim. — Não volte pra casa com ele, por favor. Eu vejo a moça abaixar a cabeça, olhando para o chão.

— Eu acho melhor eu voltar. Carlos tem razão, não adianta tentar nada contra ele, isso so será ainda pior pra mim.

— O nome dele é Carlos? Ouço a informação que confirma todas as minhas suspeitas, porque o nome do meu pai também é Carlos. Não pode ser apenas coincidência. Decido ignorar isso agora, convencer Julha a fazer o certo é mais importante. Mesmo que o certo signifique por meu pai na cadeia. Então eu recomeço a falar: — Olha, eu sou advogado, eu posso te ajudar. Não só eu, mas tenho certeza que Sônia te ajudara também. Eu prometo que te daremos segurança. Será que consegue confiar em mim? Digo no tom mais acolhedor que consigo.

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