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Maria Luiza

Saí de casa era por volta das 09:00 da manhã, fui descendo o morro até a casa da Gabi e adentrei sem convites e encontrei a Isa junto a ela.

- Fala suas palhaças,sobre o que estão falando- falei beijando as bochechas de ambas

- Sobre a Gabriela querer um emprego e não saber fazer nada- dei risada- já pensou em cuidar de crianças? Seria uma boa. Tu sabe cozinhar,lavar,passar.

- Quer que eu vire mãe é só falar viu - rimos - mas falando nisso,até que não é uma idéia tão péssima assim.

- Bom eu vou indo que meu horário ja vai começar- Isa levantou e sumiu pela porta mandando beijos.

- Mas amiga,falando sério agora, porque você não tenta nas lojinhas que tem aqui na comunidade mesmo?- perguntei e ela deu ombros

- É acho que vou dar uma pesquisada- assenti.

- Eu vou indo,antes que meu primo/irmão/ pai/ tudo na vida que protege alguém com unhas e dentes - ela riu - mande um batalhão atrás de mim - me levantei e dei um beijo em sua bochecha- Tchauzinho minha pequena mula empacada.

- Tchau sua louca - ela riu negando com a cabeça.

Logo que saí vi a hora e já era 10:00 e acabei resolvendo passar na casa da Gi também, bati palmas e ela apareceu na porta.

- Quem é vivo sempre aparece não é mesmo? - ri.

- Então ainda bem que apareci né? - ela riu - vai ir pro salão que horas?

- Tô indo agorinha.

- Então vamo que eu te dou o prazer da minha humilde companhia- me gabei.

Após acompanhar Gi até o salão subi pra casa e quando cheguei,Rodrigo colocava Gael sobre a a bancada.

- Faaala corno - fiz um toque com Rodrigo e o gael balançou a cabeça em negação.

- Que feio Malu, você mesma disse que não pode falar essas coisas - olhei pra ele impressionada.

- Gael,meu amor,VOCÊ não pode falar,eu posso - Ele negou com a cabeça, puxou Rodrigo e disse alguma coisa em seu ouvido oque fez o mesmo rir.

- Bem que você disse que ela não tinha mais jeito mesmo em maninho.

- pois é pequeno,essa aí é um caso perdido - olhei pra ele incrédula

-sorte de vocês que eu amo vocês mais do que tudo nessa vida- disse nos abraçando.

- e nós amamos você sua doida- Gael disse rindo.

E ali eu senti que estava em família depois de muito tempo.

Eles saíram e fui me arrumar já era 12:15 afinal eu entrava 14:30 no serviço.

A hora foi passando e nada do Rodrigo chegar,o pior é que esse filho de uma égua não deixou nada pra mim caso ele fosse ficar na boca. Quando finalmente escutei um barulho de moto fui até a porta colocando as mãos na cintura.

- VOCÊ TÁ ME TIRANDO NÉ RODRIGO EU TO MEGA ATRASADA E VOCÊ NAO ME DEIXA DINHEIRO,CARTÃO,SENHA DE COFRE OU QUALQUER OUTRA MERDA DE DINEHRO -berrei e ele coçou o ouvido - Você é impossível.

- foi mal Malu,tava resolvendo uns negócio e esqueci completamente.

- jura? Não me diga - falei com deboche- se eu perder meu emprego eu juro que te mato Rodrigo - Ele me fuzilou com o olhar.

Estávamos de férias então aproveitei pra arrumar um bico,afinal não gosto muito de depender de Rodrigo pros meus caprichos,mas se perdesse meu emprego eu ia fazer ele falir, ah se eu ia, no fim de tudo gostei do emprego e acabei ficando,mudei meu turno da escola pra noite e tudo se resolveu.

Rendida Por Um Traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora