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Rafaela.

Bom,tudo começou no dia 27 de novembro de 2009.

Tinha 17 anos, tinha sido o meu primeiro ano na faculdade,afinal vocês vão perguntar : com 17 anos na faculdade? Estranho. Faço aniversário dia 29 de dezembro,por isso,sim 17 anos e eu ja estava na faculdade.

Estava voltando feliz da vida do meu último dia de aulas,estudava a noite,porque trabalhava em um salão como assistente em Copacabana. Meu sonho sempre foi trabalhar com estética,beleza,coisas que levantam a autoestima das pessoas. Afinal eu amo oque eu faço. Mas nesse dia detestei.

Flashback on.

Tava tão feliz,foi meu primeiro ano na faculdade dos meus sonhos. Tava parada em um ponto de táxi,quando do nada sinto alguém puxando meu cabelo.

- ME LARGA,SOCORROOOOO, POR FAVOR ME SOLTA,ME SOLTA,LEVA TUDO MAS ME LARGAA - grito desesperada.

- cala a boca,acho bom você não falar mais nem uma palavra vagabunda.

Eu não sabia oque fazer,eu tinha só 17 anos, eu era nerd,esquisita,nunca nem tinha beijado na boca ainda quem dirá transar.

Ele me colocou dentro de um carro,ali começou o maior inferno da minha vida. Ele rasgou meu casaco,e gritava que eu era uma vadia desgraçada e muito gostosa,ele tirou minha roupa,eu lutei,lutei até o último,gritei mas tenho certeza de que ninguém,exatamente ninguém me escutou.

- me deixa ir embora,eu juro que não vou fazer a denúncia,só não faz isso comigo,eu te imploro - disse desesperada e cansada.

- cê não tá vendo que eu te quero? E se eu quero,eu tenho! Então ou vai ser do jeito fácil,ou difícil,você escolhe.

Tentei me esquivar,tentei fechar minhas pernas mas não funcionou,ele me segurou e penetrou com tanta força,eu gritava por socorro,eu gritava por ajuda,mas ninguém me ouviu.

- para de chorar vagabunda,eu sei que você me queria também,só por isso vou querer mais.

- não por favor - já soluçava.

Ele me pegou e me pôs de quatro,me senti tão imunda,suja. Senti uma coisa invadir,e com certeza já saberia o que estava por vir dali pra frente.

Ele me tacou nua pra fora do carro,eu estava desesperada. Não tinha forças,não tinha exatamente nada e nem ninguém pra me ajudar.

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