Is it love - Drogo VLM1

Capítulo 153 - Imagem Secreta

Drogo se mexe ligeiramente na cama e procura algo no meu travesseiro.

- O que você está fazendo? - Eu digo

- Tem alguma coisa nas minhas costas! - Diz Drogo

Ele encontra um dos livros que o Nicolae me emprestou.

- Outro de seus livros velhos? - Diz Drogo

- São relíquias preciosas, Drogo. E o conhecimento ajuda a evitar catástrofes... - Eu digo

- Falando desse jeito, soa chato. - Diz Drogo

- Posso te lembrar que é graças a esse tédio que podemos estar juntos agora. - Eu digo

Ele casualmente coloca o livro de lado e me abraça antes de deslizar em cima de mim.

- Você sempre tem argumentos tão fortes. - Diz Drogo

Me aperto contra ele, me sentindo de repente tomada por uma enorme anda de sentimentos.

- Eu acho que te amo demais. - Eu digo

- Você nunca terá amor demais. Não vou ter eternidade suficiente para te mostrar o quanto eu amo você... - Diz Drogo

Eu penso em suas maravilhosas palavras e fico em seus braços. Penso em todos esses anos quando estávamos separados, sem nos conhecermos.

Sinto que estou tendo uma segunda vida agora. Tudo antes parece tão distante.

- Como era sua vida antes de me conhecer? - Eu digo

- Não muito brilhante. Até o Nicolae impor novas regras... - Diz Drogo

- Sem caçar mais humanos? - Eu digo

- Sim, as coisas ficaram um pouco tediantes, como se o tempo estivesse mais devagar. - Diz Drogo

- Você sente falta de caçar humanos?! - Eu digo

- O gosto do sangue é um vício que aprendemos a controlar da melhor forma que podemos. Há, claro, outras formas de caça, mas é um instinto tão poderoso. - Diz Drogo

- Infelizmente, é um instinto muito poderoso para muitos humanos também! - Eu digo

- É mais intenso em mil vezes para os vampiros. - Diz Drogo

- E quanto a todos esses segredos? - Eu digo

- Com o tempo você se acostuma com isso. - Diz Drogo

- Você não tem medo de que alguém descubra a verdade um dia? - Eu digo

- Alguém como você, você quer dizer? - Diz Drogo

- E daí? É perfeitamente normal ficar interessado, certo? - Eu digo

- Nessa proporção? Não. - Diz Drogo

- No entanto, eu fiz vocês confessarem no fim das contas! - Eu digo

- No seu caso, era bem diferente, já que você era uma bruxa adormecida. Nós já sabíamos que você pertencia ao nosso mundo. - Diz Drogo

- Você poderia ter me dito, em vez de me deixar procurar como uma idiota! - Eu digo

- Você está brincando? Você lidou com tudo lindamente! Você descobriu o que sempre tentamos manter em segredo, em o quê?... Duas semanas?... - Diz Drogo

- A partir do momento que você está pronto para acreditar no que é inconcebível, torna-se óbvio. - Eu digo

- Não, Sophia, você está enganada! Ninguém suspeitou de nada antes de você. - Diz Drogo