Capítulo 58, Bitches

19 2 2
                                    

Para ler esse maravilhoso capítulo que está sendo dedicado exclusivamente à libido de vocês, recomendo gentilmente que leiam a parte mais importante do capítulo (vocês vão saber qual é (; ) escutando Lana Del Rey - Mariners Apartment Complex, Labi...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Para ler esse maravilhoso capítulo que está sendo dedicado exclusivamente à libido de vocês, recomendo gentilmente que leiam a parte mais importante do capítulo (vocês vão saber qual é (; ) escutando Lana Del Rey - Mariners Apartment Complex, Labirinth - Still don't know my name, Mazzy Star - Fade Indo You e The Neighbourhood - A Little Death.
                                 ***

"...não sinta vergonha?!", pensei no que ela me disse.

Eu estava mais ansiosa para o seguinte ato do que envergonhada.

Ela mantinha um olhar intenso sobre mim. Me analisando. Me desvendando.

O banho foi rápido e silencioso. Lauren estava quieta, mas seus pensamentos eram barulhentos demais. Ela não conseguia ficar parada, tanto que a mesma literalmente me deu um banho, sem segundas intenções (ambas não estávamos no clima naquele momento, perdidas em pensamentos e atos anteriores), então foram apenas troca de olhares, mãos agitadas, rápidas e ensaboadas.

Quando o banho, enfim, acabou, ela seguiu para o meu quarto sem dizer nada e sentou-se na beirada da minha cama. Dava para se ter uma bela visão dela pelo espelho do banheiro mas desviei o olhar para o meu reflexo, deviam ser seis ou sete da manhã, esfreguei os olhos, eu tive uma noite confusa.

As lembranças de onde eu fora enquanto estava drogada: a porta fechada, a janela solitária me encarando com seu silêncio mórbido me deixaram tensa novamente e consequentemente mais sóbria. Suspirei e rapidamente me sequei colocando a minha calcinha e me enrolando num robe que ganhei de natal da Robin.

Fui até a minha cama, sentando-me ao seu lado e a encarando.

- Quer um chá? -, ela perguntou, depois de um momento de silêncio, me olhando de volta.

- Não.

- Bem, irei preparar uma xícara de chá para mim, se não se importa. -, ela disse se levantando e indo para o corredor.

Quando ela voltou eu já me sentia mais consciente da realidade.

Ela colocou a chaleira sobre o aquecedor e apanhou os saquinhos de chá na gaveta.

- Por favor -, ela disse, carinhosa. - Me acompanhe nessa e beba um pouco de chá comigo. Ah, não encontrei leite na cozinha.

De repente senti alívio ao vê-la ali comigo depois de tudo. Sentei-me melhor ao seu lado e bebi o chá, enquanto ela tirava os sapatos e as meias com o próprio pé. Seus pés eram brancos e finos, de bailarina; bebericando seu chá, ela me olhou de lado.

- Essa foi uma noite medonha -, ela disse. - Já saiu lá fora?

Eu contei como havia passado a noite, omitindo a parte do prédio da Dakota.

- Minha nossa -, ela disse, abrindo o colarinho. - Fiquei sentada no meu apartamento tentando não pensar demais nas coisas. Passei o maior sufoco.

A História Secreta - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora