♣ LXXIV - My Omega ♣

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Boa Leitura!

“Pelo brilho nos olhos, desde o começo dos tempos, as pessoas reconhecem seu verdadeiro amor.” Paulo Coelho

JUNGKOOK P.O.V'S

     Eu não soube o que é amor de verdade quando Jimin apareceu em minha vida, tampouco quando trocamos votos sobre aquele altar no dia do nosso casamento. Descobri o que de fato é o amor quando o marquei, foi ao perceber que tudo o que sinto por meu ômega é correspondido com cada célula de seu corpo. Estou feliz por termos esperado pelo momento certo, porque depois de tudo o que passamos ao lado um do outro, marcá-lo veio como a certeza de que ele é realmente o homem da minha vida.

     Depois do seu ciclo é compreensível que Jimin tenha se sentido exausto daquela forma, ainda mais que teve que dividir sua disposição entre controlar seus desejos e dores enquanto cuidava tão bem de nossa filha. Aprendi a admirá-lo bem mais, e foi durante esse período agitado que percebi que qualquer esforço que eu faça é insuficiente diante a tudo o que meu ômega sente a obrigação natural em fazer. Desta vez HaeWon e eu não fomos expulsos de casa, fui eu que tive a iniciativa de arrumar sua bolsa e levá-la para um passeio a fim de deixar meu marido descansar mais algumas horas.

     No último dia de seu ciclo eu vi Jimin chorar pela exaustão, e aquele foi o momento onde me senti mais impotente por não conseguir fazer muita coisa para ajudá-lo. Tudo o que pude fazer foi lhe dar um banho, levar comida e remédios para dores até nossa cama, e manter HaeWon distraída para que ele pudesse dormir por um longo período. Essa foi a razão de eu ter saído bem cedo com nossa pequena, pois sei que a casa estando completamente silenciosa, meu ômega irá dormir até seu corpo achar necessário para ter suas forças restituídas.

     É impossível descrever o sexo após marcá-lo, sentir como cada célula do seu corpo me deseja foi como estar em um paraíso ainda inexplorado. O deixei exausto, e mesmo que também esteja cansado fisicamente, consegui me sentir melhor do que ele após o sétimo e último dia do seu ciclo. Agora estou aqui dentro do carro, vez ou outra observando HaeWon brincando com um mordedor no banco traseiro, enquanto dirijo em direção à casa de minha sogra. Bom, e poderia ir até meus pais, porém, minha mãe já ficou tempo demais com a neta, é hora de equilibrar essa balança.

     Assim que chegamos na casa de senhora Park, estacionei o carro e saí para tirar HaeWon pelo banco traseiro. Logo a mais velha veio nos buscar no portão, parecia estar a nossa espera desde que mencionei a possível visita na tarde anterior. Minha sogra quase não vê a neta por estar ocupada com a direção da editora, então sempre que podemos Jimin ou eu a trazemos até sua casa quando há tempo disponível entre sua agenda. Acredito que em breve sua vida ficará mais calma, já que em alguns meses ela se casará com senhor Min.

     – Jimin não conseguiu vir mesmo, não é? – Ela questionou, mas sabe a situação do filho já que o mesmo ligou perguntando sobre algum remédio mais eficiente para dores musculares. – Acho que o ciclo depois da viagem foi o cúmulo para a exaustão dele, espero que ele fique bem.

     – Jiminnie é forte, minha sogra. Cuidei dele antes de sair de casa, ele só precisa dormir um pouco. – Respondi, logo ouvindo uma risada de HaeWon ao encontrar sua avó. – Decidi trazer essa sem vergonha para passear, se ela ficar em casa não deixa o papai dormir.

     – Ele era um tanto quanto enérgico na infância, e se levarmos em consideração que HaeWon é uma alfa, é compreensível que ela tenha tanta energia. – Minha sogra respondeu estendendo os braços para pegá-la. – Vamos entrar, querido. Ficará mais confortável lá dentro.

     – Tenho algumas coisas para resolver, se importa em ficar com HaeWon por alguns minutos? – Perguntei me sentindo um pouco envergonhado, pois sei que se Jimin descobrir que a deixei sobre responsabilidade de sua mãe, irei ouvir uma bronca por horas. – Não vou demorar.

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