♣ XXV - Confidence ♣

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Acho que deixei uma imagem bem FDP do Jimin no capítulo passado... Então para aquietar os ânimos vamos a uma att duplas... Espero não ter piorado a situação... Kkkkkk'

P.S.: Procurem entender o lado de ambos os personagens...

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Boa Leitura! ❤

"A melhor maneira de esclarecer qualquer mal-entendido, e restaurar a unidade e a harmonia em um relacionamento, é através da realização de um diálogo."Félix Limoeiro

     Passei boa parte da madrugada pensando no que havia feito. Jungkook tem sua parcela de culpa por deixar ela se aproximar daquela forma, mas isso não muda minha consciência pesada por tê-lo deixado ir embora sem antes conversarmos. Exagerei em minha insegurança, mas tenho por onde ser assim, não por algo que tenha acontecido diretamente comigo e sim por ver minha mãe chorar a cada vez que meu pai retornava para casa, bêbado e com o cheiro de outra mulher.

     A forma que ela chorava pela dor da marca em seu pescoço, traição para quem porta a marca de um alfa, resulta em um sofrimento incômodo. Foi após ouvir mais alguns conselhos de minha mãe, principalmente o de que eu deveria ouvir o lado da história do meu namorado, pois definitivamente ficaria tão frustrado quanto ele se fosse ignorado desta forma. Existem sempre dois lados de uma história, o que os olhos veem e interpretam, e o que realmente aconteceu, sendo essa responsabilidade de Jungkook me explicar, já que era ele um dos envolvidos na cena lamentável.

     No entanto, fui infantil o suficiente para negar escutar seu lado da história.

     Foi por volta de quatro e meia da manhã que me via angustiado de tal forma que já nem conseguia mais para na cama. Me recordei do dia em que nos beijamos debaixo da chuva, o dia em que ele confessou o quão frustrado se sentia por não saber enfrentar a atração que sentia por mim. Jungkook deixou evidente desde o início, se mostrou compreensivo quando o julguei por seus fetiches, mas quando minha única obrigação é lhe dar cinco minutos para esclarecer algo, me comporto como um bebê mimado.

     Não me importei de estar apenas com meus pijamas, me levantei pegando o casaco que ele havia deixado em minha casa e vesti o mesmo, segui até o quarto de minha mãe que havia perdido o sono e estava revisando algumas coisas. Me perguntou quando essa mulher dorme, pois a todo instante ela se preocupa com o trabalho, muitas das vezes chego a me preocupar com sua saúde.

     – Precisa de algo, querido? – Ela indagou ajeitando seus óculos, nada que tenha grau, é mais algo para descanso uma forma de preservar sua visão.

     – A senhora poderia me levar até o apartamento de Jungkook? – Vi seus olhos irem em direção ao relógio digital em cima do criado mudo. – Eu sei que está tarde, mas preciso mesmo concertar esse mal entendido.

     – Acha que ele irá te atender a essa hora? – A mais velha questionou se levantando para buscar um sobretudo que lhe deixasse confortável. – Sinceramente, meu filho. Se fosse eu, jamais abriria a porta a essa hora, você o chutou praticamente o chutou daqui.

     – Eu preciso tentar, mãe. – Suspirei sentindo a mais velha segurar em minhas mãos. – Me sinto um idiota.

     – Mas você foi um idiota. – Senhora Park sempre com sua sinceridade. – Vamos, vou apenas deixar você lá, vai se virar para voltar para casa.

     – Obrigado. – A segui até o carro, me sentindo culpado por fazê-la sair de casa a essa hora, mas sei que ela faria de tudo por mim.

     Fui em silêncio durante todo o percurso, procurando a melhor das palavras e sabendo que irei ouvir bronca por minha atitude. Nada que eu não mereça, afinal prezo tanto por sensatez que acabei agindo contra meus próprios ideais. Por sorte, o porteiro que tomava conta da guarita durante a madrugada estava acostumado a me ver por ali, nem mesmo ligou para Jungkook já que tenho autorização prévia para subir sempre que quiser.

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