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Acordo com uma dor de cabeça muito forte. Olho pro lado e vejo Angelina, segurando a minha mão, de olhos fechados, como se tivesse rezando. Martin está na porta falando ao telefone. Eu tento me mexer mais parece que levei uma pancada muito grande, pois tudo dói.
- Calma, não se mexe. Você tem que fica parado por algum tempo. O remédio ainda está fazendo seu efeito, seu corpo tem que está parado, e você tem que fica calmo. - ela diz é respiro fundo, antes de lembra do real motivo dessa crise. Lágrimas começam a escorre pelo meus olhos. Porque doi, doi muito. E a única coisa que posso fazer e respirar fundo, fazer meus exercícios de alto controle. E me acalma.
- Martin!!! - o chamo e ele logo está ao meu lado.
- Senhor!!
- Preciso falar com minha família, minha mãe, meu pai, e minha irmã. Preciso pelo menos vê-los. Tem como consegui um encontro? - peço, e ele concorda.
- Sim, posso fazer isso, mais não garanto nada, terei que inventa alguma história para levá-los. Pois se eu disse que você está vivo eles não iram acreditar. Sua amiga me explicou o que tem, e sinto muito senhor. Não imaginava, se eu soubesse, talvez teria evitado isso. - diz se referindo ao fato que Emma está casada com Steven.
- Eu iria descobri a qualquer momento mesmo. Bastava eu entra na internet. Mas foi bom ter me contado, eu poderia achar que é mentira e acabar me deparando com ela e ele juntos. - digo engolindo em seco, porque dói até de falar.
- Bom vamos deixa você descansa um pouco, você precisa dormi um pouco, pois o remédio e muito forte. Quando acorda estará bem melhor. - Angelina diz e só concordo.
- Irei pois quero o melhor para você. Mas á tarde quando estive acordado, estarei aqui. Tudo bem?
Concordo. E é só isso o que eu consigo fazer, concordar! Porque meu coração está dilacerado nesse momento.
Ele conseguiu. Conseguiu o que queria, teve a minha mulher em seus braços. Mas eu não vou deixa isso assim, eu não vou!! Eu quero primeiro vê-la, ver se tá tudo bem. Se ela ta feliz, se ela o ama, por mais que meu coração diga que ela nunca iria ama-lo. Tenho que ouvi isso da boca dela. E se ela o amar, deixarei ela livre, mas isso não vai significa que não irei fazê-lo pagar por tudo que me fez passar.
Tento descansa, mais o máximo que consigo é tira um cochilo. Aproveito que Angelina não está no quarto, e pego o computador. Tenho que saber o que aconteceu. Procuro notícias sobre minha morte e levo um susto ao ver a minha atual realidade. Eu tô morto. Pesquiso sobre a Emma, mais tem poucas notícias dela, vejo suas fotos e me da um aperto no coração ter ficado tanto tempo longe dela. Ela não mudou nada, algumas de suas fotos tem uma menina, muito bonitinha. Que tem até os mesmo olhos da Emma. Por uns estantes até penso que pode ser filha dela, mas a garota parece ter uns cinco ou seis anos. E isso seria impossível, já que ela não tava grávida quando a deixei. E o Martin avia dito que ela não se relacionou com ninguém até pouco tempo. Vejo notícias dos meus pais e um acidente que ocorreu anos atrás no dia que divulgaram minha morte. Minha irmã sofreu esse acidente. Minha família e muito discreta e por isso não tem detalhes. Fecho o notebook pois já tem muita informação em minha cabeça.
