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Estou a alguns anos nesse maldito inferno. Sem saber nada da vida lá fora. Os únicos momentos que saio daqui e aos sábados, e só sei que e sábado porque desde que cheguei aqui comecei a conta os dias. Meus banhos são feitos dentro do quarto mesmo, e são apenas pra lavar o essencial. Minha barba esta tão grande que e facilmente difícil de me reconhecer, meus cabelos estão longos e meus pés não reconhecem mais o que é um conforto de um sapato. As refeições são todas cálculadas do horario que nos entrega, até o horário que levam. Não sei exatamente que ano eu estou ou que dia seja, apenas sei os dias da semana, pois tenho uma pessoa me informando e assim eu tento entender quanto tempo estou preso.
Tenho apanhado muito apenas pra ter uma pessoa pra quem conversa e me dar notícias. Eu sei que já estou fora de mim, por fazer isso mas o que eu posso fazer!? Nada. Chaylay e única pessoa, que me faz companhia. Ela também é uma prisioneira, ela cuida dos feridos e é uma das esposas do tal de Burlã. Ele comanda tudo aqui. Meus dias e só dentro da "sela" que até parece um quarto de uma manicômio. Sinto muito medo daqui. Todos os dias acordo com um objetivo: fugir. Mas não tem escapatória, tem muitos capangas, e o local e cercado. Já tentei fugir várias vezes e só me dei mal. O único bom de eles me arrebentarem e que Chaylay vem cuida de mim. E assim conversamos e ela me conta o que tá havendo la fora. Felizmente já aprendi um pouco da língua daqui, por isso quando ela me fala as coisas já consigo compreender. Ela briga comigo todas as vezes que vem cuida de mim. Porem ela sabe que é somente pra ter informações e ter alguém pra conversar.
No começo eu só gritava e tentava quebra a porta mais nada acontecia. Eles me batia mais e mais. Eu rejeitava a comida e mal me levantava da cama, por não ter forças. Passei um longo período até me adapta e tenta busca outras formas de sair, sem ser tão estúpido. Comecei a conversa com a Chaylay e ela aos poucos foi se abrindo comigo. Os pais dela venderam ela pra pagar uma dívida e ela acabou se casando, quer dizer, sendo uma das mulheres do tal Burlã. Ela foi comprada apenas pra gerar filhos pra ele, mais acabou que ela nunca conseguiu vinga a criança. Por isso ela fica aqui, ajudando a cuida dos feridos, junto de outras mulheres que fazem outros serviços. O modo como ela e outras mulheres são tratadas me da repulsa, eu queria quebra a cara desse homem, mas eu não posso fazer nada a não ser, dá meu ombro amigo.
Meu coração ainda bate muito forte pela Emma, e sei que um dia irei volta pra ela. Nem que isso demore muito anos, eu voltarei.
Ontem fiz a mesma encenação que faço pra os seguranças me darem uma surrar e trazerem a Chaylay. Não sinto mais dor. Apenas pequenas pontadas quando eles me batem. Eu até poderia esta achando que eles estão manerando na hora de me bater. Mais na verdade eu apenas estou ficando mais resistente a isso, graças a muitos socos e chutes que levei. Tenho medo de ver como o meu rosto pode está deformado com tanta pancada.
Estou deitado na cama, esperando a minha enfermeira vim cuida de mim. Pois estou louco pra saber qualquer notícia, nem se for o que ela comeu ontem. E horrível você não ter alguém pra conversa ou ver algo diferente. A porta se abre e logo ela entra com uma bandeja cheia de panos e medicamentos e um pouco de comida. Logo quando o segurança fecha a porta ela vem ao meu encontro.