capítulo 17

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DUAS SEMANAS DEPOIS...

Hoje e o grande dia, o dia que voltarei a viver novamente

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Hoje e o grande dia, o dia que voltarei a viver novamente. Está vivo mais preso não é está vivo. E mesmo que fica em um hospital não seja uma prisão, eu me sentia preso.

Estou saindo do hospital, e o melhor não é isso. O melhor e que já consigo andar. Claro que estou usando uma bengala, pois ainda meu corpo está se acostumando, mas já e um avanço surpreendente. Todos os médicos me elogiaram, por eu te conseguido muito rápido andar. Tudo isso foi graças a muita força de vontade e da Chaylay, que sempre tava me incentivando.

- Então vamos? - Chaylay me chama, para podemos sair. E quase que e como realiza um sonho.

- Sim. Estou ansioso por isso. - digo pegando em sua mão e caminho até fora do quarto, recebo vários aplausos de médicos, enfermeiros, e até os pacientes.

Não entendo direito o que tá acontecendo, então apenas sorrio em agradecimento, por tudo que fizeram por mim.

- Não entendo, porque eles me aplaudiram? - pergunto enquanto caminhamos até a saída do hospital.

- Você e um milagre William, caiu de uma altura que seria impossível sobreviver, seu corpo e sua cabeça estão intactos mesmo tendo sofrido uma pancada que poderia ter te matado, ficou em coma e não tinha garantias que iria viver, acordou e, não tem menos de um mês e já está saindo do hospital. Isso nem a ciência explica. - diz admirada.

- Para não é pra tanto, até porque pra mim eu tinha passado algumas horas apagado, quando na verdade era um ano, e o hospital cuidou muito bem de mim. Se hoje estou vivo, não e milagre, e por causa de você. Se não fosse por você ter se arriscado tanto por mim, ter cuidado, ter feito coisas pra me ajuda. Hoje eu seria um homem morto. Você e meu anjo, um anjo que caiu do céu pra me ajuda. Sem você a muito tempo estaria morto. - digo e vejo seus olhos cheios de lágrimas.

- Você me faz chorar desse jeito. - diz brincalhona.

- Vamos, hoje é dia de felicidade não de choro, e a senhorita me prometeu me mostra aonde trabalha. - chamo e ela pega a minha mão e me leva a farmácia onde trabalha.

- Olá Chaylay, veio cedo!! - diz um senhor que parece ter uns cinquenta ou sessenta anos.

- Senhor Zitã, esse e o amigo que falei com o senhor, ele ficou curioso sobre o local onde trabalho e resolvi trazê-lo pra conhecer. - diz e o senhor logo entende.

- Como se fala prazer em conhecê-lo? - pergunto a chaylay pois ainda tem palavras e gestos que não sei.

- Primeiro, junte as mãos e abaixe a cabeça, depois diga Khãwm sukh. E pronto. - Me explica e logo repito tudo que ela falou.

- Khãwm sukh. - digo e o senhor faz o mesmo.

- Ele e estrangeiro não é mesmo? - pergunta á ela que nesse momento ri.

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