capítulo 71

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Estou sufocada em um bolo de mentiras

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Estou sufocada em um bolo de mentiras. Desde o dia em que fui na casa dos pais do Peter, tenho me enrolado mais ainda com as mentiras.

Os pais dele foram super atenciosos, é acolhedores. Tanto que até se preocuparam com a minha suposta anemia. Eu me senti ainda pior com essa mentira. E quando eles falaram que gostariam muito de mais um netinho, e o Peter falou que seria a maior realização de sua vida, ter um filho comigo, eu quase chorei por esta escondendo um filho dele. E doeu tanto, olhar pra todos como se não estivesse acontecendo nada.

Desde então, eu tenho evitado ele ao máximo. Pedi pra cobrir as horas de folga dos meus colegas de trabalho. Quando estou em casa só durmo e como. E isso quando ele não está em casa, pois quando ele está, eu tento evita-lo. Está sendo muito cansativo, mas e a única solução até eu ter coragem pra contar.

Eu não fiz nenhum exame pra confirma a gravidez. Porque se eu fizer, estarei acreditando que é real. E por enquanto prefiro só pensa que é um talvez. Mesmo eu tendo todos os sintomas e minha barriga crescendo.

Pelo excesso de trabalho, fui chamada pela supervisora e ela me deu o dia de folga. Eu disse que não queria, mas ela não me deixou escolha. A semanas não tenho folga e por mais que ela admire meu empenho, ela acha que preciso de um descanso e isso inclui, não cobri mais a folga de ninguém e trabalhar no horário certo, sem horas extras, e serei remunerada por todas as horas extras. E tudo o que eu não queria, mas ela é minha supervisora e eu não tenho muita escolha se eu quero continua trabalhando.

Por isso, agora estou indo ver a Emma, mesmo o Peter não estando em casa, não quero correr o risco de encontrá-lo. Até porque hoje e domingo e ele disse que iria pra casa depois de assisti o jogo de basebol. E não sei se ele foi ou se já terminou.

- Angelina!!! - Emma diz abrindo a porta.

- Oie!! O William avia me contado que veio morar aqui, por isso vim te ver. - digo inventando uma desculpa convincente. Já que eu ia visita-la, mas não tinha um dia disponível.

- Ah que bom. Nossa estava com saudades de conversa com você. - diz me puxando pra dentro da casa.

- Então hoje e seu dia de sorte, pois estou de folga, e posso fica a tarde inteira aqui se quiser. - falo me sentando no sofá e ela faz o mesmo.

- Eu ia amar, pena que não vou poder te da tanta atenção por causa da Eliza e da Pollyana. - Confessa.

- Não tem problema. - afirmo, já pensando em o que fazer quando sair daqui.

- Porque sinto que você precisa mais conversar do que eu. - afirma me observando.

- Tá tão na cara? - questiono nervosa.

- Sim.

- Podemos ir pra um lugar mais discreto, não gostaria que ninguém escutasse. - peço, pois aqui na sala todos que passarem podem ouvir.

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