Sônia: Tá cansada, minha linda? — fiz que sim com a cabeça e me sentei um pouco mais afastada do Boca, pra ele jantar. — Quer que eu arrume um pouquinho pra você?
Laura: Quero não, tia. Muito obrigada! — sorri — Acho que vou pra casa dormir, isso sim.
Boca: Dorme aqui comigo.
Laura: É o quê? — fiquei envergonhada.
Sônia: Vou deixar vocês a sós. — saiu rindo.
Boca: Fica aí, preta. — me olhou — A cama é grande, cabe nós dois. Deixa eu dormir sentindo o teu cheiro hoje, po.
Pedindo desse jeito, fica difícil de dizer não, né? Assim ele me quebra.
Laura: Fico, mas amanhã vou sair cedinho, tá? — ele sorriu.
Acabei dormindo por lá mesmo, fiz cafuné nele até dormir e depois apaguei.
Levantei devagarinho, na intenção de não acordá-lo, deveria ser umas 6h30 no máximo, dei um beijinho na testa dele e saí.
Cheguei em casa, tomei banho, fiz minhas higienes, botei uma calça jeans, uma blusa, uma rasteirinha e saí. Parei na padaria, pedi um copo duplo de suco de laranja e um misto quente, enquanto esperava, olhei de relance pra entrada e vi o Vagner entrar com a noiva.
Fingi a cega e continuei na minha, mas percebi que ela me olhou algumas várias vezes e a cara dela não era das melhores. Gente, mas qual será o motivo? Nunca nem fiquei com o Vagner, palhaçada.
Tomei o meu café em paz, paguei e saí. Dei uma passada na obra, falei com o rapaz e ele me disse que até quarta-feira estaria tudo pronto. Ótimo, antes mesmo do planejado.
Entrei no carro e fui pra pista, comprar as coisas novas do salão.
Fiquei a manhã toda comprando as coisas, e agendei a entrega pra quinta. Aproveitei que fui no meu fornecedor, que era no shopping e dei uma passeada por lá. Fiz umas comprinhas pra mim, e pros bebês que estão por vir, eu nem gosto de comprar.