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1 MÊS DEPOIS

Eu tô aqui, na fila da visita pra ver o João Henrique. Tá bom, eu sei que eu não posso abraçar o mundo com as pernas. Conversei muito com o meu pai e com o meu irmão, antes de aceitar dar essa ajuda a eles.

João: Laura? — me olhou assustado e eu quase não o reconheci. — Tá fazendo o que aqui?

Ele estava magro, com o cabelo imenso, a barba imensa, olho fundo, um monte de tatuagem nova, uma cicatriz no queixo e outra no supercílio. Confesso, fiquei bem assustada.

Laura: Oi João Henrique. O que mais eu estaria fazendo aqui? — me aproximei — Vim te ver.

Ele não me respondeu, não fez nada além de me abraçar e ficar agarrado em mim por uns 5 minutos.

Kelly: Achei que a visita dela ia te alegrar. — sentamos em uma mesa.

A visita passou mais rápido do que eu imaginei, aquilo era realmente muito feio, muito sombrio, era triste estar lá.

João: Obrigada. — disse ao me abraçar quando fomos nos despedir — Mas não precisa voltar não, olha a quantidade de homem te olhando — riu — Não sei se consigo me controlar.

Laura: Cala a boca, João. — abracei mais forte — Não vou precisar voltar porque você vai sair daqui logo.

Saí de lá arrasada, a Kelly foi me agradecendo por todo o caminho, tadinha. Minha missão estava cumprida e eu podia ir pra casa tranquila.

📱 TRIPÉ 📱

V: queimando uma carne aqui em casa, venham pra cá
L: vou me arrumar e desço
V: cadê Laura?
L: tentei ligar, mas tá dando desligado.
V: fiz a mesma coisa, deve estar dormindo, depois ela vem

Laura: Tô chegando.

——— fim da conversa ———

Tomei um banho pra tirar aquele cheiro de presídio, vesti uma roupa normal, peguei as coisas e desci. Joice estava com o Wellerson, então, fui pra Vanessa.

Comprei umas cervejas e segui. Parei a moto e notei um carro diferente na frente do portão. Será que é quem?

ANDANÇAS - PARTE IOnde histórias criam vida. Descubra agora