ANIVERSÁRIO DO VAGNER 🍰
Acordei cedo e não marquei nada no salão, fui na pista e comprei tudo que tinha direito, vamos fazer uma puta festa.
O aniversário dele é amanhã, mas conhecendo a peça, vai querer dormir o dia todo e não íamos conseguir arrumar nada.
Dona Lurdes se encarregou de chamar e família e os amigos de infância dele. Combinei com o churrasqueiro, tudo direitinho.
Pedi ao meu irmão pra fortalecer na cerveja, né? Custa nada! Paguei um moço pra fazer uns drinks, e tudo ok. Meu namorado merece essa surpresa.
Já estava tudo pronto e eu liguei pra ele, pedindo pra ir direto pra minha casa, porque eu estava passando mal. E assim ele fez.
Vagner: Fala sério, amor. Parece criança, tem que comer. — disse quando eu neguei a comida. Mal sabia ele, já tinha enchido a pança.
Laura: Deita aqui, vamos cochilar um pouquinho. — ele deitou ao meu lado e ficou fazendo carinho em mim.
Umas 20h, eu acordei e tomei um banho. Voltei e ele estava na mesma posição, respiração cansada e se eu não tivesse marcado tudo, ia desistir da festa, fiquei com dó de acordá-lo.
Laura: Amor... — deitei em cima dele, que reclamou. — Sua mãe ligou, chamou a gente pra jantar.
Vagner: Mas você não tava com dor?
Laura: Tomei remédio, melhorei. Acho que era saudade! — ele riu.
Vagner: Tá, vou tomar um banho, se você deixar. — dei alguns beijos no pescoço dele e levantei.
Botei uma roupa mais ou menos e uma maquiagem bem leve pra ele não desconfiar. Sentei na sala e o esperei...
Vagner: Tá muito arrumada. — revirei os olhos.
Laura: Quer que eu troque de roupa? — fiz bico.
Vagner: Eu quero que você fique pelada. Tem como? — veio na minha direção e eu levantei.
Nos beijamos bem gostosin ali, me deu um negócio, doida pra pular no colo dele e transar no chão da sala, como na primeira vez.
Laura: Para com isso! — dei risada e saímos.
Eu já tinha mandado mensagem avisando que estávamos indo. Chegando lá, estava tudo como eu planejei, nenhum carro na frente do portão, tudo normal, como se só a família dele estivesse em casa.
Vagner: Ô MANU! — deu um grito quando entramos na varanda, mas ela nada respondeu. — Casa quieta, po.
Laura: Elas devem estar na cozinha, né? Até parece que não conhece.
Entramos na sala, tudo quieto, só a luz da cozinha acessa. Fomos até lá, porta aberta, ninguém. Ele já estava estranhando, quando acendeu a luz da varanda, aquele coro: SURPRESA!