Kah on·
Chego em casa e bom, Gio não está, ela deve estar com o Lino. Tiro meu salto o colocando no chão e subo até meu quarto e vou ao banheiro tomar um banho. Enquanto a água caía sobre meu corpo eu pensava, por que de tudo isso? Por que quando sempre estamos felizes algo acontece? Estava tão bom para ser verdade, mas eu não posso me deixar levar. Cadê aquela Karol de antes? Que não ligava para os sentimentos das pessoas? Lágrimas caíam só de pensar na cena de hoje. Depois de trinta minutos saio do banho e coloco uma camisola e ouço batidas na porta, então desço até a sala. Era o Rugge. Ele bateu duas vezes e falou: "Karol, sou eu, o Rugge", mas não, eu não atendi. Virei de costas deixando as lágrimas caírem quando as batidas aumentaram e ficaram mais fortes. "Karol, eu não vou sair enquanto você não abrir essa porta", ele fala em tom de desespero. Ele ficou alguns minutos batendo na porta até que eu percebi que ele não iria desistir. Vou até a porta novamente, limpo minhas lágrimas e respiro fundo abrindo a porta e ele entra rapidamente.Rugge: Karol, você sumiu! Por que fez isso? Eu fiquei preocupado!- ele afirma enquanto eu trancava a porta e logo em seguida me viro para olhá-lo.
Kah: preocupado? Não foi o que pareceu quando você estava dançando com aquela menina.- falo brava.
Rugge: desculpa Karol. Eu não fiz de propósito!- ele tenta se aproximar, mas eu me afasto.
Kah: não foi de propósito?- pergunto sentindo as lágrimas descerem- Faça-me ri Ruggero. Assuma seus erros! Você fez aquilo porque quis, estava com plena consciência. Não vem arrumar desculpas!- afirmo nervosa.
Rugge: tudo bem, eu errei, mas...- o interrompo
Kah: não tem mais! Você foi imaturo! Aliás, por que fez aquilo? Tem dúvidas do meu amor por você?
Rugge: não, eu não tenho. Me deixa explicar!
Kah: ok, se explica então- falo cruzando meus braços.
Rugge: bom, é que eu admito que queria te fazer ciúmes.
Kah: e pra quê?- pergunto séria.
Rugge: porque eu pensava que você não tinha me perdoado totalmente.
Kah: Ruggero, para início de conversa, se eu não tivesse te perdoado eu nem estaria com você. Pensa que nem gente, pelo amor de Deus!- afirmo me sentando no sofá e ele faz o mesmo.
Rugge: tudo bem. Me perdoa!
Kah: e a parte que você olhava para o decote dela também era para me fazer ciúmes?- ele ri.
Rugge: ciumenta!- jogo uma almofada nele.
Kah: isso não é brincadeira Ruggero, é sério! Doeu ver aquele seu olhar para ela.
Rugge: mas ela nem é tão bonita assim. Sou mais você!- ele me abraça de lado.
Kah: aham. Tanto é que preferiu dançar com ela do que comigo!- afirmo emburrada.
Rugge: isso não vai mais acontecer. Me perdoa!- ele afirma beijando meu pescoço.
Kah: ok, eu espero mesmo!- afirmo saindo do abraço e me levantando- Mas agora quero ficar sozinha.
Rugge: ah não Karol. Você ainda não me perdoou?
Kah: já perdoei Ruggero, mas agora eu quero ficar sozinha. Não posso?
Rugge: tá bom.- ele revira os olhos e vem até mim- Vai resistir a mim? Vai preferir mesmo ficar sozinha?- ele pergunta dando um chupão no meu pescoço- Você está uma delícia com essa camisola!- eu quase não resisti, mas logo o empurrei.
Kah: vou preferir ficar sozinha, e isso é castigo para nunca mais fazer aquilo comigo!- vou até a porta.
Rugge: é sério isso? Castigo?- ele pergunta indignado.
Kah: sim e se reclamar dou uma semana.- ele fica calado e eu abro a porta- Ótimo! Melhor não reclamar!
Rugge: tá bom, eu vou já que a senhorita está me expulsando- rio e ele vem até mim e me beija apertando minha bunda. Safado, mas eu vou resistir!
Kah: pronto. Pode ir- ele ri e eu lhe dou um selinho. Ele sai e vai até o seu carro e eu espero ele dá partida. Tranco a porta e fico pensando. Será mesmo que não vai acontecer de novo? Espero que não! Vou até meu quarto e durmo depois de pensar um pouco no que aconteceu hoje.Foto da camisola da Kah:
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Nerd e o Popular [CONCLUÍDA]
RomanceSinopse Karol Sevilla: Oi, me chamo Karol Sevilla e para os mais íntimos Kah. Eu tenho dezessete anos e estou fazendo o segundo ano da faculdade. Sou superdotada e por isso estou adiantada dois anos, desde os meus nove anos. Eu tenho um grande sonh...