|| O último adeus||

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12.² Sirius Black

Já havia passado algumas semanas que Sirius era um homem livre, assim que chegou na casa que tinha comprado a alguns anos não imaginou que estranharia do modo que estranhou, ele demorou duas noites para conseguir se adaptar a uma cama novamente e não é preciso nem citar sobre a água quente.

Caitlin não era mais professora de Hogwarts assim como Remus, a loira decidiu se afastar já que a bomba que era mãe dos filhos de Sirius Black iria explodir, não iria ser todos os pais que iriam querer a mulher de um assassino como professora de seus filhos e Remus por ser um lobisomem.

Sirius acordou assustado aquela manhã e logo Caitlin abriu a porta rapidamente vestindo um roupão e com uma caneca de café em uma mão e na outra um jornal.

— Outro pesadelo? — Caitlin se aproxima preocupada e Sirius apenas respira fundo.

— Não é um pesadelo, quem dera fosse— Sirius diz— Já é a terceira vez que sonho com o dia em que tudo aconteceu!

Isso é frequente, infelizmente Sirius vem sonhando com o dia que James e Lily morreram e toda vez que ele vê James estirado perto da escada ele acorda assustado.

— Eu queria conseguir impedir de você sonhar com isso— Caitlin diz — Mas olha o que saiu no jornal hoje, finalmente Fudge abriu o bico!

Sirius se arruma e se senta na cama e a loira empurra um café e ele pega com um sorriso no rosto e diz um obrigado, ele estende e pega o jornal e loco na capa está uma foto sua estampada de quando foi preso, ao ver aquilo ele revira os olhos.

Após ler a matéria Sirius fica bravo, Rita Skeeter insinuou que mesmo sendo inocente das acusações de ser partidário de Voldemort e de ter entregado os melhores amigos, ele poderia estar louco e que deveria estar internado no St. Mungus, pois ele estaria louco. E para ele foi a gota da água citar que Caitlin devia afastar os filhos dele.

— Essa mulher é louca— Sirius diz irritado— Falar do James e da Cassi desse jeito?

— Ei, calma— Caitlin diz com um sorriso no rosto— Eu sabia que iria vir algo a mais, essa mulher é maluca! — Ela diz dando uma risada— O mais importante é que ela disse que você é inocente!

— Eu sei, é só como ela ousa falar deles? — Ele diz indignado e Caitlin da risada enquanto se levanta da cama.

— Eu te entendo, acredite— Caitlin diz— Uma vez quando morávamos na França eu levei as crianças para o parquinho e as crianças tinham seis anos e a Cassi estava brincando com outra menina de pega-pega e sem querer ela tropeçou nos próprios pés e derrubou a outra menina— Caitlin ao lembrar começa a dar risada e Sirius parecia estar vendo a própria obra do Picasso, de tanto que admirava a mulher— Então a mãe da garota veio discutindo comigo falando que a nossa filha era um perigo para a sociedade, como que uma criança de seis anos podia ser um perigo?— Ela continua rindo— Se ela vesse Cassi agora então iria infarta— A fala dela faz Sirius rir.

— Realmente eles são jovens bem agitados— Sirius diz.

— Para quem será que eles puxaram né Sirius? — Caitlin diz rindo— Se vista, quero te levar a um lugar!

Sirius não disse mais nada, a loira se retirou do quarto e ele acabou de tomar seu café olhando para aquele jornal. O homem estava no quarto de hospedes, e ele não sabia como dizer a Caitlin que pretendia ir morar na antiga casa dos seus pais Remus e ele decidiram ir morar juntos, ele não queria forçar uma relação com a loira e o amigo acabou soltando que ela chegou sair com outros homens e por mais que ele se corroeu de ciúmes ele entendia que a vida dela tinha que seguir.

Dishonored || sirius blackOnde histórias criam vida. Descubra agora