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João Victor ☢

Fui subindo aos poucos, era só na estreita tanto tiro na perna. Geral sabia, bagulho é só matar se matar um dos nossos, nada de ficar jogando tiro pro alto não que morador que se foda no meio dessas. Mas se eu ver fazendo covardia, tiro na cabeça a certo demais.

Sai na minha de boa até chegar no beco onde vi o Art sendo espancando, chegou dois menor do meu lado e vi que a tropa que tava com ele, era de 6 mulheres.

Jv: Laje das costas.- Sussurrei foi menor e ele saiu na calada, quando ele chegou lá, fiz o sinal pro outro que tava comigo.

A gente saiu jogando tiro sem nem saber onde ia pegar, tava mexendo com um dos meus e que se foda, fi! A gente derrubou as seis e o Art tava jogado com o rosto sangrando e tossindo.

Art: Gosto de apanhar de mulher bonita, mas essas aí, puta que pariu.- Falou quase sem ar e eu ri.

Jv: Tenta a orgia.- Estendi a mão pra ele e ajudei ele a levantar.

Teteu: Bope.- Falou mostrando a carteira delas.

Jv: Manda alguém fazer limpeza.- Falei ajudando o Art a andar e o outro menor descia da laje.- Um vai frente e outro vem observando atrás.

Eles concordaram e assim foi, tava com a pistola na mão e sendo guiado pelos menor, chegamos na casa da mulher que cuida dos ferimentos e invadimos, como o menor foi na frente, escutamos os tiros e eu parei de andar e o Tadeu entrou apontando arma.

Pt: Tá limpo.- Falou pra gente escutar.

Quando a gente entrou, tinha dois policias no chão, Pt tinha sido atingido de raspão mas num era nada demais. Como a coroa já era acostumada, nem ligou pra nada, bagulho dela era ajudar a gente pra garantir os estudos da filha e uma casa.

Emily: Que porra é essa, irmão? - Falou assustada, saindo do quarto.

Art: Oi princesa, saudades.- A mãe dela encarou o Arthur e virou o rosto se afastando dele e a gente riu.- Tô brincando tia, feia que dói essa garota.

Emily: Disse o homem.- Fez cara feia e me olhou, balançando a cabeça e eu fiz legal pra ela e fui me saindo, mas o Art chamou, enquanto a tia limpava o rosto dele.

Art: Sabe quem era uma das negas, pô? - Neguei.- Aquela morena que tava com nós hoje mais cedo.

Pt: A minha futura mulher? - Eu olhei pra ele negando com a cabeça.

Jv: Então ela já tava de olho em nós, pode se ligar aí.- Olhei pro mano Teteu.- Passa o olho lá no beco pra vê se ela morreu aí, namoral.

Teteu: Se não morreu, eu mato? - Concordei.

Pt: Matar mulher de mano é foda.- Coçou a cabeça.

Emily: Nossa, cala a boca.- Falou com deboche com a boca cheia de comida.

Jv: Volta aí a atividade.- apontei pros menor.- Tu só saí daí quando tiver tudo limpo.

Art concordou e eu fui saindo, dei tchau pra Emily e meti o pé. Ela era uma colega minha, nunca nem peguei ela, mas as vezes ela metia a marra pra me ajudar e eu era próximo, mas nem tanto. Aproveitei que tava fazendo nada e fui continuar a diversão, matei quase ninguém, mas sei que deixei muito nego sem andar por aí.

Coração vagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora