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João Victor 💸

Me levantei indo pra perto da janela e acendi um cigarro, fiquei fumando e olhando os bagulhos e pensando em altas paradas, pensei até em mexer nos bagulhos e procurar alguma coisa maneira de informação.

Mas a garota nem tava mais envolvida
com a polícia e namoral, maior sacanagem tu confiar em alguém pra colocar dentro da tua casa e ela fazer essas graças contigo.

Fui no banheiro, usei e pá, sai enxugando a mão na toalha que tinha por ali e fui pegando as minhas coisas e sem querer derrubei o bagulho de foto que tinha ali.

Ayla: Já vai? - Sentou na cama com cara de assustada e sono.

Jv: Aham, tá tarde pô.- Falei colocando o bagulho no lugar e ela se jogou na cama de novo.

Ayla: Vai nada, dorme aqui comigo...- Encarei ela sem entender enquanto abrir a porta e ela abriu os olhos.- Eu não falei isso, tô bêbada de sono.

Neguei com a cabeça e fui me saindo, quando eu fui puxar a porta pra abrir, alguém fez isso antes de mim e era quem?! A delegada chata filha da puta arrombada.

- Quem é você? - Gritou.- Ayla?!

Ayla: Oi, o que rolou? - Falou saindo do quarto enrolada com o lençol e eu cocei a cabeça.

- Eu lembro de você, já foi na delegacia ajudar algum traficante preso.- Falou pegando o celular.- Como você coloca um traficante na minha casa, Ayla?

Jv: Traficante? Tá maluca? - Paguei de louco, colocando as mãos pra trás.

Ayla: Deixa o garoto, eu hein. Sou maluca não.- Falou me empurrando pra fora e eu sentir uma unha arranhando meu braço e me puxando pra trás.

- Você só sai daqui enquanto eu tiver certeza que você é traficante.- Olhei pra Ayla e ela olhou pra mim.

Jv: Bora pô, quer ir na delegacia?! - Cruzei os braços.- Devo nada a ninguém!

- Ótimo, vamos então.- Ayla entrou na minha frente, otaria tava parecendo maluca andando com o lençol de um lado pro outro na porta de casa.

Ayla: Você acha que eu sou maluca? Claro que eu sei quem é esse homem, pelo amor. Nunca colocaria um traficante dentro da nossa casa, para de show. Você tá fazendo o menino passas vergonha sem motivo algum.- Eu prendi o riso, essa garota era muito otária, puta que pariu.

- Qual seu nome? - Meti a mão no bolso sem paciência e tirei minha identidade no nome de Caio e joguei nas mãos dela e ela entrou na casa.

Ayla: Não sabia que essa mulher ia chegar, pode sair correndo se quiser.- Falou entrando na casa.- Eu falei que era pra dormir comigo, bobo.

Jv: Correr de que, pô? Devo a ninguém não, mexo com coisa errada não! Quer ver a vergonha que ela vai passar fazendo isso.- Meti serinho olhando olho a olho.

Ayla: Ótimo, mais um estresse pra mim.- Falou indo pro quarto e eu me encostei ali na sala, enquanto via a mulher ligar de otaria pra delegacia.

Fiquei marolando nos bagulhos ali, se eu soubesse que a alemã safada era filha da delegada, eu tinha comido ela em cima da moto no estacionamento mermo sem muita confusão pra ninguém!!

Coração vagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora