Coração vagabundo

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João Victor 💸

Era só o mundo rodando ali, Ayla gritando de dor, o médico falando que ia ser cesário, os aliados do lado de fora e eu viajando em tudo, parece que num piscar de olho, os cara tava costurando minha mulher e um bebê no colo, vix fi.

Olhei bobo pro Gustavo, papo reto. Sorri igual criança e não deixaram nem eu tocar nele, fiquei boladão e fui meter a mão na peça, mas os menor viu e ficou gritando comigo através do vidro, se fuder porra.

Fiquei umas horas no quarto esperando a Ayla acordar, mas antes disso, o Gustavo apareceu, todo bonito, risonho até demais. Peguei ele com cuidado me sentando e fiquei tentando conversar com ele, era chatão conversar com quem só queria puxar meu cabelo, meus anéis e mal abria o olho.

Ayla acordou um tempo depois choramingando de dor, ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas e eu ri, escutando ela dizer que tava doendo muito, bem feito pra pagar todo estresse que me faz, o Gustavo já chega lançando a braba.

A muié veio quando o Guga começou a chorar, explicou tudo pra Ayla e dessa vez, até eu escutava com atenção. Como ela não podia fazer muito movimento, ajudei a pôr o gato do pai pra mamar e fiquei bolado, era pra ser eu, papo reto.

Passamos quase uma semana no hospital, Ayla tava sentindo muita dor e nem eu quis levar ela pra casa, porque qualquer coisa já tava por aqui mermo. Então eu ficava indo e vindo todo dia, brigava com as enfermeiras toda hora porque elas falavam que o horário de visita acabou. Oh mané, que se foda, tá achando que eu ligo pra isso, só não apontava a arma na cara, porque aí nós ia ser expulso do bagulho e eu ia ser preso, coitado do menor Gustavo.

Ayla: Você sabe que eu não vou poder tá fazendo esforço né? - Falou assim que a gente chegou em casa e ela deitou na cama.- Então, você vai ser mais que obrigado a fazer o papel de pai toda hora, por enquanto.

Jv: Ih ala, vagabunda. Se aproveitando de mim, mas ô pô, jae. Tenho problema com isso não, jamais ia desperdiçar o tempo com o meu menor.- Falei colocando ele em cima da cama, depois de tirar da cadeirinha.

Ayla: Ótimo, meu amor, ainda bem que não iremos discutir sobre.- Sorriu.- Bom, eu acho melhor colocar o berço dele pra cá por enquanto, pra você não ficar tendo que se levantar e qualquer coisa, eu tô aqui pra te orientar.

Jv: Jae, logo mais os menor chega aí e eu peço pra eles me ajudaram.- Me sentei do lado do Gustavo.

Ayla: A Emily vem aí jaja, ela vai te mostrar como faz algumas coisas. Mas cara, papo reto, eu acho que eu já posso me levantar e fazer as coisas, nem tá doendo tanto.- Olhei pra ela feio.

Jv: Vai ficar o tempo que o médico disse quieta, tá maluca? Acha que se tu tiver com dor, eu vou desperdiçar tempo com o Gustavo pra ficar contigo no hospital? - Falei em tom de graça e ela abriu a boca.

Ayla: Como é, João? - Falou indignada e eu sorri.

Jv: Tô brincando, vida.- Pisquei, olhando pro Gustavo que puxava meu dado.- Gatão ein, meu cria.

Ayla: Cara, tu sabe dizer se a Emily voltou com a Cauany? Porque se isso aconteceu, não quero pensar na possibilidade dela vim também.- Eu neguei.

Jv: Emily é sapatão e meio, tá de rolo com um menor da boca.- Ela riu.

Ayla: Como assim sapatão e meio?

Jv: Pega homem e mulher, pô.

Ayla: Bissexual que fala, cara.- Eu dei os ombros.

Jv: Quem tá chupando os dois num sou eu, tenho nada haver como que se chama, tá maluca? - Ela me olhou rindo com a mão na barriga.

Ayla: Não fala essas coisas perto do bebê da mamãe.- Olhei pra ela com deboche.

Ela sorriu e eu cheirei o Gustavo, fiquei trocando ideia com ela e a Emily chegou, ela foi me mostrar como que dava banho, trocava roupa, coloca a fralda, os bagulhos tudo certin e claro, fiquei prestando atenção em tudo com maior prazer, papo reto!!

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oi fofs, lembrando aqui que minhas fics não estão disponíveis nem p adaptações nem p repost.

então se vcs verem em qualquer lugar que não seja nesse perfil ou no antigo, me falem pf, ajudem a fofa que eu sou ✊🏼

*inclusive, denunciem essas duas aqui no insta. obg amo essas gatas originais 😍