Pt ⚠️
Como eu não ia com os menor, cheguei em casa, tomei um banho e fui pra casa da gatinha, como sempre os pais delas não estavam em casa, ela me arrastou pro quarto e eu fiquei sentado olhando pra ela se arrumando ainda.
Ana Alice: Depois cê vem pra cá ou vai pra casa? - Desviei o olhar do celular pra ela, que tava sentada no chão na frente do espelho colocando algo no rosto.
Pt: Não sei, depende da hora né.- Falei olhando pra ela.- Toda vez a senhora surta aí e faz a gente voltar mais cedo porra.
Ana: Você fica olhando pras meninas na minha frente, quer que eu ajoelha e agradeça? Vai se ferrar.- Falou bravinha e eu ri.
Pt: Olhar não tem problema nenhum, gata.
Ana: E você surta quando eu olho pros gatinhos por quê?
Pt: Olha pra quem? - Encarei ela que me olhou pelo espelho e sorriu, revirando os olhos.
Ana: Os gatinhos gostosos, principalmente os que eu já fiquei, hm....- Falou jogando a cabeça pra trás e eu me levantei indo pra perto dela e puxando o cabelo dela e ela riu.- Não, amor...
Pt: Vai olhar pra quem? - Me sentei atrás dela passando a mão na nuca dela e olhei pra ela pelo espelho.
Ana: Gatinhos que eu já beijei, quer uma lista? - Apertei o pescoço dela devagar e ela riu, me dando um selinho.
Pt: Engraçado que tu me disse que ia começar a se arrumar de cinco horas da tarde, já são quase sete.- Falei por trás dela, vendo ela colocar altos bagulhos no rosto.
Ana: Falei isso e fui dormir.- Neguei com a cabeça.
Ela passou um bagulho no rosto e me deu a esponja, peguei da mão dela e fui espalhar o bagulho enquanto ela ria e reclamava, eu tava fazendo a parada todo concentrado e a putinha ainda reclama.
- Ana Alice? - Ela se levantou na hora ajeitando a roupa e eu olhei pra trás.
Ana: Oi, mãe.- Riu e me olhou nervosa.
- Quem é esse? - Falou me olhando.
Ana: Meu namorado.- Olhei pra ela e me levantei.
Pt: Satisfação, Patrício.- Estendi a mão pra ela.
- Onde você mora? - Ana falou na minha frente.
Ana: Rocinha.- Falou me puxando pra trás.
Achei que a garota ia tacar um Copacabana ou outro bagulho, mas ela tacou na reta. A mãe dela negou com a cabeça, apertou minha mão e saiu falando que depois elas conversavam.
Pt: Ue, achei que ela ia me expulsar.- Ana riu.
Ana: Ela não liga, ela tem certeza que todos os meninos que ela conhece não vão aparecer mais de uma vez.- Falou se sentando de novo.- E ela sempre tá certa.
Pt: Ela está certa, Ana Alice? - Ela me olhou.
Ana: Estamos juntos vai fazer quatro meses, não entendi a pergunta.- Encarei ela feio.- Além disso, nunca apresentei ninguém como namorado.
Pt: Não sabia que tu trazia geral pra cá.- Ela me olhou negando com a cabeça e ficou calada.
Fechei minha cara no bagulho e só mandei ela se apressar, nem rendi mais papo, na hora de ir embora passei pela mãe dela que foi de boa a velha, a gente meteu o pé pra praia e fui encontrar os meninos.
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Coração vagabundo
Подростковая литератураDois mundos diferentes, duas vidas, ou melhor, dois opostos. A vida é meio louca e a gente nunca sabe o que tá escrito, mas em meio de tanta opção, tem aquele ditado que diz que sempre escolhemos a mais difícil e complicada de lidar.