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João Victor 💸

Passou quase quatro semanas do acontecido e eu estava na minha, não ligava pra muita coisa e nem fazia questão de nada também. Tinha diminuído um pouco das drogas porque a Emily tava na pé mesmo reclamando o tempo todo, não conseguia me deixar.

Tava movimentando pouco pro tráfico, tudo nas mãos do Art e Pt, por enquanto não queria o meu nome sujo porque tava planejando algo grande e tava colocando a mente nisso.

Emily: Gato, vem cá...- Falou carinhosa como sempre, garota era melosa até o talo.- Feliz dia dos pais.

Jv: Qual foi? - Ela virou o celular pra mim e eu vi que ela tava conversando com a Ayla, que mandou um exame de gravidez positivo.- Não é meu, ela tomou o remédio e qualquer outra vez, usei camisinha.

Emily: Você sabe que nada é 100% seguro, João Victor.- Me afastei dela.

Jv: Não quero saber e acabou. Se tiver teste de DNA, manda fazer, até lá, não quero ouvir e nem saber nada sobre isso, beleza? - Ela respirou fundo.

Me sentei na cadeira abrindo a gaveta e ela me olhou, peguei um cigarro de maconha e acendi fechando os olhos. Um filho, onde já se viu?! Galera acha que eu tô de palhaço.

Emily mudou o assunto e eu fiquei trocando uma ideia com ela, até o Pt chegar chamando a gente pra um jantar na casa dele, como sempre deixei a Emily na casa dela e fui pra minha, tomei um banho e me trajei, fui direto pra casa dele já que a casa da Emily era na frente praticamente e ela não ia reclamar de vim andando.

Quando cheguei, era um jantar pra apresentar a Ana alice melhor, fiquei marolando nas ideias e até impressionei, vendo o Art sossegado com a Ana, cheio de sorriso e brincando com ela até.

Mas minha mente tava em outra coisa, ficava rodando mil fitas e papo reto, nem de longe esse era o melhor momento pra se ter um filho com a mulher que te odeia e acabou fazendo eu sentir nojo por ela, papo reto.

Coração vagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora