Ayla 🥀
João Victor se aproximou mais e tava quase no meu colo já, eu tava com as pernas de em cima do sofá e ele apoiou o braço em cima dela, me olhando mais de perto.
Jv: Tu continua no Bope, né? - Respirei fundo, pensando bem antes de falar. Eu ia mentir, falar pra ele que ia continuar só pra ver a reação, mas ia ser sincera com tudo que eu havia pensando esses últimos dias.
Ayla: Antes da gravidez, eu já estava pensando em sair. Agora, pensando no meu filho eu já vou aproveitar o embalo, amo tudo o que faço, mas sei admitir muito bem que tudo envolve perigo, riscos e eu não quero complicar nada da gravidez, eu quero tudo forte e saudável pra gatinho aqui.- Desabafei.- Mas sinceramente? Você no tráfico vai me afastar um pouco, como eu falei, não quero riscos, nem preocupações elevadas e seria impossível não surtar com você fazendo o que faz.
Jv: Não tô no tráfico.- Encarei ele.
Ayla: Acho que já não existe mais nenhum motivo que faça você mentir pra mim, Caiozinho.- Ele piscou.
Jv: Dessa vez, nem tô mentindo por enquanto.- Deu os ombros.- E mermo se eu tivesse envolvido, tu não tem nada a ver com isso.
Respirei fundo e desviei o olhar dele, sentir a mão dele na minha coxa e me arrepiei, prendi o riso e cruzei os braços virando o rosto.
Jv: Encosta aqui.- Falou puxando minha blusa, me levantei sentando com uma perna em cima da perna dele e outra mais atrás, ele levantou minha blusa, tocando na minha barriga.- Tá grandona, nem parece que já tá assim quando tu tá com blusa.
Ayla: Pra mim eu só tava gorda, tava comendo muito então pra mim só era gordura.- Ele olhou, passando o polegar e eu fiz careta, vendo ele olhar pra minha barriga.
Jv: Ele não se mexe? - Falou interessado.
Neguei e ele ficou mais um tempinho ali, enquanto eu olhava pra ele que ainda tinha toda a marra, mas eu sentia que ele tava bobinho por dentro.
Passei a mão no cabelo dele e fiquei subindo e descendo atrás, tava cortadin na régua, ele me encarou e eu olhei diretamente pra boca dele.
Ayla: Não vai me beijar não?
Jv: Pegar doença? Tá maluca? - Eu ri.- Jamais erro dessa maneira, menor.
Ayla: Tem certeza? - Falei vendo ele se aproximar, enquanto me olhava.
Jv: É pô, se eu não lembro, não fiz nada.- Falou encostando a boca na minha e eu inclinei um pouco a cabeça, fazendo nossas bocas encaixarem, mas sem beijar.
Ayla: E se gostar? Vai querer repetir não? Pra repetir tem que lembrar.- Falei encostando a boca na dele e ele sorriu.
Acabou comigo, de verdade. João Victor soltou um sorriso totalmente inesperado na minha frente e porra, que sorriso do caralho. Nem aguentei mais provocar e beijei ele, nossas bocas encaixaram de forma perfeitinha.
Subi no colo dele sentindo ele colocando minha blusa pra cima e coloquei a mão no pescoço dele, afastei nossas bocas e olhei pra ele novamente, era gostosinho demais esse contato que a gente tinha, eu viajava legal.
Jv: Assim não dá, Ayla.- Falou me beijando novamente e me deitou no sofá, ficando no meio das minhas pernas.
Ayla: Por que não, cara? - Ele negou beijando meu pescoço e eu fechei os olhos naquela sensação gostosinha ali.
João desceu meu short também e abriu meu sutiã, ficou gastando comigo dizendo que não ia chupar porque ia sair leite, fiquei rindo dele até ele cair de boca.
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Coração vagabundo
Teen FictionDois mundos diferentes, duas vidas, ou melhor, dois opostos. A vida é meio louca e a gente nunca sabe o que tá escrito, mas em meio de tanta opção, tem aquele ditado que diz que sempre escolhemos a mais difícil e complicada de lidar.