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MARATONA 2/6

João Victor 💸

Viajei legal entrando na casa dela, ela foi na cozinha e eu fiquei marolando ali, até ela aparecer.

Ayla: Cê gosta de pão de alho? - Baalncei a cabeça.- Quer?

Jv: Quem come esse bagulho sete da manhã, tá maluca? - Ela riu.- Lança um pão com queijo aí, fia.

Ela foi pra cozinha de novo eu me arrastei, ela colocou altas paradas em cima da mesa e eu comi tudo, ofereceu porque quis a otaria, bagulho é tá de barriga cheia pra na hora da transa vomitar em cima dela só pra ela parar de ser otaria.

Meu celular vibrou e eu peguei, era mensagem do Pt e eu encarei a tela, quando li o bagulho me levantei na mesma hora, pegando minhas coisas.

Ayla: Aconteceu algo? - Falou me encarando sem entender.

Jv: A coroa da Emily tá no hospital, tenho que resolver isso aí.- Ela levantou.

Ela abriu a porta e perguntou se queria que ela me acompanhasse até a saída, neguei e meti o pé mais rápido que pude, fui pro morro e desci atrás da galera que tava no postinho, quando entrei vi os meninos do lado da Emily e ela branca igual uma vela olhando pro nada.

Jv: Qual foi? - Cheguei perto deles.

Art: Vânia morreu mano, mãe da Emily morreu porra.- Falou me puxando pra longe.- O coração dela parou do nada porra, o médico disse que era porque ela tava fumando muito esses últimos tempos.

Jv: Como assim do nada, carai? - Falei sem entender.

Art: Ela já tava sentindo umas dor no coração mas a Emily falou que ela não queria ir pra hospital, deu infarto, sei lá o que aconteceu caralho.- Passei a mão no rosto.- Emily tá sem falar nada desde que chegou, ela nem se move porra.

Tava com a cabeça zoada, cheguei perto da Emily vendo o Pt tentar falar com ela e nada, me sentei do lado dela e tentei falar mas ela me ignorou também, quando a gente tentou levantar ela pra ir pra casa, ela gritou com a gente e começou a chorar igual uma criança, negando até a gente encostar nela.

Coração vagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora