Coração vagabundo

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João Victor 💸

Peguei ódio da cara da garota, na moral mesmo, se fuder pô! Bagulho de nunca ter vivido porra nenhuma, se prender numa bolha e nem procurar saber, pra querer vim falar merda pro lado do cara.

Curtia praia pra caralho, conseguia me acalmar sempre nesses bagulhos, quando batia saudades de alguém eu sempre tava por aqui, bagulho que eu sentia que ficava mais próximo da pessoa assim, tá ligado?! Se eu pudesse, vinha todo dia mermo. Mas é quase toda hora que eu tô presente.

Quando voltei pra casa, tomei susto com a Emily dentro da minha casa ajeitando a mesa com altas comida, encarei ela feio e ela sorriu de lado.

Emily: Sei que hoje é uma data complicado pra tu, desde ontem tu tá com essa cara xoxa.- Encarei ela de cara fechada.- Tentei te animar, porra. Se não quiser eu vou embora também.

O papo era que hoje era aniversário da minha coroa, Emily sabia porque ela era como uma filha pra minha mãe também, deixei ali ela e fui tomar banho, quando sai ela tava deitada no chão com as pernas em cima do sofá e com o celular na mão.

Jv: Bora comer, pô.- Falei me sentando.- Nem entendi que minha cozinha não ta pegando fogo.

Emily: Vai achando que eu sei cozinhar, comprei tudo pronto.- Falou levantando e colocando o celular em cima do sofá.

Ela sentou na mesa na minha frente e abriu os bagulhos, a gente comeu calado e até que tava maneirin, não foi ela que fez né. Depois ela levou tudo pra pia e falou que eu que lavava porque ela já fez demais.

No fim, ela ia embora e eu chamei ela pra assistir algum bagulho, Emily me olhou animada e se jogou na minha cama, ela arrastou minha cabeça pra barriga dela e ficou fazendo cafuné, enquanto eu procurava algum bagulho maneiro pra nós ver.

Podia negar até a morte, mas Emily era quase irmã pra mim namoral mesmo, filha da puta sabe que consegue altas paradas comigo e boto fé que ela nem sabe que eu tenho consideração por ela, mas o bagulho é esse mermo.