Emily 🌈
Duas semanas se passaram após eu ter ficado com a Cauany e a gente tava conversando todos os dias, tava criando um bagulho maneirin até, o que fodia era a minha mãe.
Hoje era sexta e tinha uma festinha de uma amiga em comum nossa, de primeira eu fui atrás dos meninos, eles eram muito os meus protegidos.
Já tinha passado por muita coisa com eles do lado, os únicos que realmente nunca largaram de mão, mesmo quando eu menos merecia. Assim como eu sempre levantei eles em todos os momentos possíveis, o que eu era mais próxima era o Pt, ele sabia tudinho sobre mim, poucas vezes eu deixei de contar coisas pra ele, mas abrir o bico um dia depois.
O Ramalho também, uma puta consideração eu tinha e eu sabia que ele também, até porque mesmo que muito raro, ele me procurava pra falar alguma coisa, ou até mesmo só da gente se ver, eu já sentia ele meio mal e puxava ele pra conversar, quase nunca ele abria o bico, enquanto eu só ficava dando carinho pra ele, porque eu sei o quando deve ser difícil carregar tudo que ele carrega.
Emily: Oi lindos, cadê o Ramalho? - Falei abraçando o Pt por trás e vendo ele conversar com uma menina que eu nunca tinha visto.
Art: Tá conversando com um menor ali.- Balancei a cabeça vendo ele olhando pra umas meninas que estavam passando.
Pt: Engraçadona pra caralho.- Falou me cutucando e eu li a conversa, a menina dizia que não tava ficando com mais ninguém.
Emily: Vai casar, lindo? - Falei rindo e ele me puxou pra sentar nas pernas dele.
Pt: Nós tá como? Patricinha da zona sul fica maluca.- Eu olhei pra ele rindo e vi o Ramalho chegando com cara de estressado e cigarro no bico.
Emily: Vocês vão para festa da Ana Alice? - Falei balançando as pernas e o Art me olhou animado.
Pt: Eu vou pô, tô marcando com uma nega pra hoje.- Revirei os olhos.
Art: Tu vai? - Olhou pro Ramalho que concordou com a cabeça.- Jae então.
Emily: Quem vai passar pra me buscar? - Falei fazendo careta.
Art: Ramalho, vou levar o Pt porque se eu for sozinho Ana vai querer caô.- Patrício resmungou algo.
Conversei um pouco com eles e desci pra casa pra me arrumar, respondi a Cauany e quando tava terminando minha mãe entrou no quarto, perguntou altas coisas e eu respondi tudo, menos a parte que ia encontrar a Cauany e ia dormir na casa da mesma também, falei que ia voltar cedo pra casa, mas cedo ao ponto de 7h da manhã.
Ramalho passou pra me buscar e fomos todos bonitos com os outros do lado, chegamos no condômino é fomos pra área de festa, tudo no brilho e bonitinho, eu estava do lado dos meninos quando nos encontramos com a Ayla e Cauany, ela encarou o Ramalho e eu olhei pra Cauany, abraçando ela.
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Coração vagabundo
Ficção AdolescenteDois mundos diferentes, duas vidas, ou melhor, dois opostos. A vida é meio louca e a gente nunca sabe o que tá escrito, mas em meio de tanta opção, tem aquele ditado que diz que sempre escolhemos a mais difícil e complicada de lidar.